Entender o que é fator queda é importante para a rotina da segurança do trabalho. Este é um aspecto que precisa ser considerado na hora de comprar equipamentos de trabalho em altura, para a proteção do profissional.
Isso porque a altura é um dos principais fatores de risco quando se trata de trabalho em áreas perigosas. Sendo necessário que o profissional esteja bem protegido para que possa garantir que um eventual acidente não seja responsável por seu óbito.
Para te auxiliar nas compras de equipamentos para trabalho em altura, vamos esclarecer todos os detalhes sobre o fator queda. Compreenda a seguir.
O que é fator de queda no trabalho em altura?
O fator de queda no trabalho em altura é uma fórmula calculada como FQ = altura da queda sobre o tamanho do talabarte.
Isso precisa ser entendido e considerado na hora de comprar os equipamentos justamente por causa da NR 35, que regulamenta a questão do trabalho em altura no Brasil.
Conforme a definição, o fator de queda é a “razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que irá detê-lo”.
Fazer o cálculo é de suma importância para avaliar o impacto exercido no corpo do trabalhador no caso de um acidente. Afinal, a gravidade exerce força sobre o profissional durante a queda.
Sendo assim, é necessário que o equipamento tenha sido comprado para suportar essa queda em caso de acidente.
Existem 3 fatores de queda que são regidos pela norma, justamente para a compra adequada dos equipamentos de proteção, visando garantir eficiência da proteção em caso de acidente. São eles:
1. Fator de queda <1
No caso do fator de queda menor que 1, o trabalhador se conectou em um ponto de ancoragem acima de sua cabeça.
No caso de uma eventual queda a folga do equipamento dá alguns centímetros para que o fator de queda seja menor que 1. Dessa forma, o acidente tem menos risco para a segurança do trabalhador que não sofrerá danos expressivos usando os equipamentos necessários para sua segurança.
Por isso, no caso de fator de queda menor que 1 os equipamentos de segurança são mais básicos, justamente por exigir menos da proteção para que seja necessário evitar que o acidente seja fatal.
Nos próximos fatores de queda os equipamentos de proteção são mais reforçados para evitar que o acidente venha a se tornar fatal. Afinal, é importantíssimo que o profissional esteja bem protegido, para que a altura não seja um fator que cause a morte do colaborador durante o expediente.
2. Fator de queda = 1
Costuma ocorrer quando o talabarte é instalado em ponto de ancoragem com a mesma altura que o cinto de segurança do profissional.
Nesse caso, ocorrendo uma queda haverá um deslocamento do profissional no mesmo comprimento do talabarte.
Por isso mesmo, é considerado que o fator de queda é 1, o que incide mais força gravitacional sobre o profissional quando comparado ao fator de queda anterior.
Portanto, são necessários equipamentos mais eficazes ainda na proteção, para que o risco do acidente se tornar fatal seja minimizado pelo uso adequado dos itens de proteção.
3. Fator de queda = 2
É o fator de queda considerado quando o talabarte é conectado em ponto de ancoragem que é abaixo do centro de gravidade do profissional.
Nesses casos, o trabalhador é deslocado mais expressivamente quando ocorre um acidente. O fator de queda 2 é o mais arriscado e exige grau máximo de proteção para que o equipamento funcione em caso de condições mecânicas extremas.
O ideal mesmo é que os profissionais trabalhem diariamente com os primeiros fatores de queda calculados. Evitando ao máximo a situação de um fator de queda = 2.
Somente quando esse fator é inevitável é que ele deve fazer parte da rotina da equipe que trabalha em altura. Preferencialmente com o uso de todos os itens de proteção indicados para esse fator, visando evitar que algum acidente possa vir a se tornar fatal.
O fator de queda tem influência sobre o equipamento comprado
Na hora de comprar o equipamento de proteção de uma equipe que trabalha em altura, é indispensável fazer a análise do fator de queda.
Esse cálculo é importante para avaliar uma série de outros fatores que influenciam diretamente na segurança do profissional que está trabalhando em altura.
A partir do cálculo é possível definir o que é conhecido como zona livre de queda. Medida que avalia a distância entre o ponto de ancoragem e o ponto mais provável de uma eventual colisão.
Trata-se de uma avaliação de onde o trabalhador viria a cair em caso de uma possível queda e até mesmo no caso de uma colisão com alguma estrutura como o próprio solo.
Calcular os riscos contribui para que o profissional possa ter toda a segurança necessária para que os equipamentos de proteção atuem como amortecedores em caso de acidente. Evitando que o corpo do profissional entre em rota de colisão com alguma superfície e isso venha a ser fatal.
Uso de absorvedores de queda
Analisando o fator de queda é possível identificar, por exemplo, a necessidade de usar absorvedores de queda durante o expediente.
Tendo em vista que, a ferramenta tem como finalidade absorver o impacto como um dispositivo de segurança adicional ao talabarte.
Dessa forma, se o profissional trabalha em altura e sofre uma queda, é possível ter uma estrutura adicional que absorve o impacto e é capaz de manter o trabalhador em segurança preso à âncora para evitar que a queda livre ocorra e cause riscos para a integridade física do profissional.
A utilização de absorvedores de queda é indicada somente em alguns casos, quando o fator de queda foi calculado e percebeu-se um risco mais elevado para aquele profissional.
O absorvedor de impacto funciona como um “freio” garantindo que no caso de queda o profissional não caia livremente pela estrutura. Diminuindo assim, o risco de que o acidente seja realmente mais grave e possa trazer danos significativos para o profissional em atuação.
EPIs de qualidade podem salvar vidas
Além de saber como calcular o fator queda, é importante perceber que, os EPIs de qualidade são responsáveis por salvar a vida dos profissionais em caso de acidente em altura.
Por isso mesmo, é indispensável que sua equipe esteja bem protegida a partir do uso dos EPIs adequados para cada função.
Além de investir na compra de bons EPIs, também é indispensável conferir a qualidade do material e identificar quando os equipamentos estão necessitando de substituição.
Tendo como objetivo garantir que todos os profissionais estejam com bons equipamentos e possam estar resguardados em caso de queda! É preciso sempre prezar pela qualidade para que o time não enfrente acidentes que possam vir a ser fatais.
Na hora de comprar os EPIs ideais, conte com a Prometal EPIs para garantir a máxima qualidade e eficiência dos itens adquiridos.
Visando que sua equipe esteja resguardada e todos os profissionais possam ter acesso aos equipamentos que são compatíveis com a função que executam na empresa.
A Prometal EPIs trabalha com os equipamentos das melhores marcas do mercado e garante facilidade na compra, disponibilizando todos os itens que seu time pode precisar para atuar em altura.