Proteção Respiratória Hospitalar

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Proteção Respiratória Hospitalar

A proteção respiratória hospitalar é fundamental para evitar que o profissional seja contaminado com algum agente biológico ou químico presente no ambiente.

Para tal, é preciso ser assertivo na compra dos equipamentos de proteção respiratória, proporcionando maior segurança para a equipe e para os atendimentos necessários.

Nós elencamos algumas dicas práticas sobre esta área tão importante e algumas informações que podem te auxiliar a pautar suas próximas compras de EPI.

Garantindo que suas aquisições sejam eficientes e sua equipe esteja melhor protegida pela compra de produtos que são efetivos na proteção respiratória hospitalar. Aproveite e confira para fazer as melhores escolhas e esclarecer suas principais dúvidas sobre o tema.

Qual a importância da proteção respiratória hospitalar?

O uso da proteção respiratória hospitalar é indispensável para que os profissionais possam atender nos mais variados procedimentos, sem se expor a riscos.

As máscaras cirúrgicas, por exemplo, são fundamentais como proteção respiratória hospitalar e são descartáveis. Dessa forma, é possível proteger não só o colaborador de doenças que são transmitidas por meio de fluidos de pacientes contaminados, como também o paciente de se contaminar com alguma outra situação.

É importante destacar que a máscara cirúrgica não é considerada um EPI, tendo em vista que não consta no anexo I da NR 6 que é a norma do uso de EPI, além de não possuir Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério da Economia.

Portanto, existem outros modelos que são considerados EPI para a proteção respiratória hospitalar em caso de contaminação de agentes biológicos.

O uso do modelo adequado nesta e em qualquer instância é importante para garantir que o profissional esteja efetivamente protegido. Veja alguns tipos de EPi logo a seguir.

PFF1 

A PFF1 é a Peça Facial Filtrante com menor capacidade de filtração das demais. É recomendada para proteger contra poeiras e/ou névoas (aerossóis mecanicamente gerados). 

Ela possui uma eficiência mínima de 80% e penetração máxima de 20%.

PFF2: peça facial filtrante descartável

A PFF2 é uma peça facial filtrante com capacidade de filtragem superior a 95%, o que faz com que a PFF2 e a N95 ofereçam o mesmo grau de proteção em relação à filtração de partículas presentes no ar e, portanto, são equivalentes.

As máscaras sem válvula do tipo PFF2 são melhores para a utilização em ambiente hospitalar, visando a proteção de quem utiliza o produto e também das demais pessoas ao redor, já que o ar contaminado não será expelido pela válvula. 

Este é o EPI mais indicado para as situações de Coronavírus, por exemplo, que estamos vivendo atualmente no mundo. 

PFF3: máxima capacidade de filtração

As máscaras do tipo PFF3 são capazes de filtrar até 99% das partículas presentes no ambiente, possibilitando a máxima eficiência na proteção.

O modelo é indicado para ambientes com alto risco de contaminação, possibilitando a máxima eficiência na proteção de quem está utilizando a máscara.

Atualmente, o mais comum é que o ambiente hospitalar utilize PFF2 ou PFF3 de acordo com o grau de exposição do profissional em questão.

Justamente para oferecer a máxima capacidade de filtração das partículas, garantindo eficiência na proteção de toda a sua equipe de acordo com o risco a que cada um está exposto.

Afinal, em tempos de pandemia todo o ambiente hospitalar acaba sendo contaminado e é necessário proteger a todos da melhor maneira possível.

Como escolher a proteção respiratória hospitalar ideal?

É importante que a equipe de compras de EPI de um hospital conheça as necessidades de seus profissionais em relação à proteção respiratória.

Sendo possível comprar equipamentos que realmente protejam a equipe, de acordo com os graus de exposição de seus profissionais.

É indispensável analisar qual é o risco biológico ao qual o profissional está exposto, para que seja possível comprar máscara adequada, além de oferecer orientação de uso para toda a equipe.

Para não cometer erros, é útil que o comprador conheça o Programa de Proteção Respiratória (PPR), observando a norma regulamentadora NR 15, que discorre sobre as atividades e riscos de exposição a cada agente.

Observar a natureza da função do trabalhador e a intensidade da exposição determina qual é o tipo de EPI mais indicado no caso específico.

Justamente para que a compra possibilite a aquisição de um produto eficaz na proteção dos profissionais e que devidamente ofereça possibilidade de trabalhar com os riscos minimizados.

Tempo de uso da proteção respiratória hospitalar

O respirador utilizado como proteção respiratória hospitalar deve ser do tipo descartável, com o objetivo de garantir um uso eficiente e que permita menor risco de exposição a agentes biológicos.

É indispensável que o profissional da equipe hospitalar seja bem orientado em relação ao uso de proteção respiratória, visando que esteja fazendo o uso correto.

O objetivo é que tanto o profissional se proteja, quanto evite contaminar pacientes por estar fazendo uso de um EPI da forma errada.

O uso prolongado de uma máscara descartável, minimiza sua eficiência de filtração e faz com que o profissional fique exposto a riscos.

Em ambiente de alta contaminação, como em algumas áreas hospitalares, é importante que os profissionais adotem as melhores condutas de higiene e proteção, com o objetivo de autoproteção e de evitar o espalhamento de agentes biológicos em outras áreas.

Cada modelo de proteção respiratória hospitalar irá apresentar um período de vida útil. Sendo importante considerar as informações do fabricante do EPI e respeitar ao máximo esses dados.

Além disso, também acaba sendo necessário ter um local apropriado para o descarte do EPI. Visando evitar que os produtos hospitalares geram contaminação no meio ambiente e prejudicam a população local.

Considere o conforto da equipe

Algo que foi amplamente visto e considerado chocante para o mundo, é a condição da pele e do rosto de profissionais que usavam máscaras e proteções individuais na linha de frente hospitalar para atendimento de pacientes com covid-19.

Infelizmente, a maior parte das máscaras acaba gerando desconforto e ocasionando machucados na região do rosto, que é uma pele mais sensível.

A boa orientação para a equipe e a escolha de equipamentos de qualidade possibilita que os profissionais tenham o desconforto minimizado.

A escolha de bons equipamentos de proteção que são confortáveis e complementares, possibilita que toda a equipe esteja melhor protegida e os profissionais não tenham dificuldade de aderir ao uso do equipamento.

Quando o profissional faz uso simultâneo de vários itens de proteção, é natural que o desconforto seja aumentado.

Por isso, sempre é necessário que a equipe de gestão do hospital faça bons treinamentos para conscientizar a equipe da necessidade de uso dos EPIs.

Além disso, orientar a forma correta de uso, o tempo de utilização de cada EPI, como o material precisa ser armazenado e descartado para evitar contaminações é um cuidado indispensável.

Justamente para que todos na equipe estejam devidamente protegidos ao adotarem as medidas mais adequadas para mitigar os riscos.

Lavar as mãos cuidadosamente antes de manipular as máscaras

Em ambientes contaminados, o profissional precisa ter cuidado ao manipular a máscara. É indispensável a higienização das mãos para que possa manipular o EPI sem gerar contaminação.

A proteção respiratória hospitalar só é eficiente enquanto está em utilização, mas não elimina o risco de que o profissional se contamine por não ter lavado corretamente as mãos.

Além disso, é importante destinar os itens de proteção respiratória hospitalar como lixo contaminado. De modo que, minimize os riscos de contaminar o meio ambiente e pessoas que lidam com o lixo no cotidiano.

É indispensável oferecer todo o treinamento para que as boas condutas sejam adotadas por sua equipe. Bem como, seja possível ter um responsável por acompanhar os profissionais e garantir que eles realmente estão seguindo os protocolos adequados.

Afinal, não basta que o hospital forneça os itens de proteção respiratória hospitalar, sem que a equipe siga as orientações e boas condutas.

Investir em EPI é essencial para redução de danos e custos

No ambiente hospitalar, ter profissionais afastados é prejudicial para o bom atendimento dos pacientes, bem como, é ruim para a dinâmica da equipe.

Uma vez que, a falta de um profissional altera todo o processo de atendimento, além de gerar custos para a empresa com os afastamentos.

O ideal é que a equipe de compras de EPI sempre trabalhe buscando o melhor custo benefício, para que possa comprar os melhores materiais com um custo acessível.

Dessa forma, a equipe estará melhor protegida e as baixas no time serão minimizadas. Afinal, em ambiente hospitalar durante uma pandemia, é natural que em algum momento um membro da equipe seja afastado por estar contaminado.

O problema acontece quando vários afastamentos simultâneos ocorrem, ocasionando problemas para lidar com a gestão de equipe, custos adicionais e até mesmo perda de profissionais.

A empresa que não oferece boas condições de trabalho apresenta alta rotatividade e pode receber processos, multas e sanções.

Por isso, o investimento na proteção respiratória hospitalar é tão importante, oferecendo máxima proteção para a equipe e pacientes. Especialmente aqueles pacientes não contaminados por covid-19 e outras doenças respiratórias que necessitam de atendimento.

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