Japona: Conheça os tipos de japonas no mercado!

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Japona

A Japona é um item muito importante em algumas profissões muito específicas aqui no Brasil. Podendo ser considerada um EPI ou não – a depender de suas características – este produto costuma ser bem eficiente ao que se propõe: segurança ou até mesmo a uniformização da equipe. 

É claro que aqui não nos referimos a apenas um modelo. Existem no mínimo duas especificações para este produto ser utilizado de maneira profissional. E cá entre nós, nós já sabemos a importância dos EPIs e demais itens de proteção, certo?

Aqui no Brasil ainda há uma preocupação muito grande quando o assunto é Segurança do Trabalho. Por este motivo, toda informação de qualidade deve ser incorporada pela empresa e repassada aos seus colaboradores na forma de treinamentos e reuniões.

A importância da utilização dos Equipamentos de Proteção Individual bem como dos demais itens de proteção é algo primordial a ser repassado. Somente assim o empregador poderá ter a certeza de que cada um estará apto a fazer a sua parte. 

No artigo de hoje, iremos falar mais sobre a Japona no mundo da Segurança do Trabalho, para que possamos entender melhor este produto e as diferentes maneiras de encontrá-lo no mercado. Se você tem alguma dúvida em relação a este assunto, fique ligado!

O que é uma Japona?

Japona é o nome dado ao casaco de tecido grosso, muitas vezes impermeável, que serve para oferecer proteção térmica ou somente uniformizar e aquecer o usuário. Se houver a necessidade de utilização da mesma em atividades profissionais, o uso passará a ser obrigatório por parte do trabalhador e o fornecimento, por parte do empregador.

Quando se trata de um EPI, a Japona entra na classificação das Vestimentas de Proteção do tronco e membros superiores. Regulamentada pela NR 6, oferece proteção contra baixas temperaturas, umidade ou trabalho com água, entre outros. 

Hoje em dia temos dois tipos principais de Japonas que são muito procuradas pelos nossos clientes:

  • Japona Militar (ou Japona do Exército); e 
  • Japona Térmica.

As duas são bem diferentes, e não é somente pela estampa clássica do exército não. Suas características as diferem tanto que até mesmo suas classificações são opostas: uma é considerada EPI enquanto a outra, não. Vamos ver um pouco mais sobre elas!

Japona Militar (ou Japona do Exército)

A Japona Militar, também conhecida como Japona do Exército, é produzida especialmente para o uso tático e militar. Por este motivo, é composta por materiais que garantem resistência e durabilidade até mesmo nas operações mais complicadas.

Pode ser fabricada em tecido Cedro com fios de alta densidade, o que torna o produto extremamente resistente tanto para rasgos e furos quanto para trações. Mas é claro que neste momento, o conforto também é importante. 

Por isso, é bom deixar claro que apesar da robustez, a japona do exército também é muito confortável para ser utilizada durante muitas horas. Dessa forma, temos aqui um verdadeiro vestuário tático – excelente para operações arriscadas, como também para situações do dia a dia. 

Este produto não é considerado um EPI, pois não possui CA e nem mesmo é listado no Anexo I da Norma Regulamentadora de número 6. No entanto, ainda assim é de uso indispensável e deve ser fornecido pelo órgão responsável.

Japona Térmica

Diferente do item anterior, a Japona Térmica é considerada um Equipamento de Proteção Individual. Isso porque atende a todos os requisitos para tal, como: possui Certificado de Aprovação; é listada no Anexo I da NR 6 e oferece proteção individual ao usuário.

Este modelo consiste em uma jaqueta geralmente confeccionada em lona 100% poliamida que pode ter impermeabilidade ou não. Tem como principal objetivo manter a temperatura do corpo do trabalhador amena até mesmo quando o mesmo entrar em ambientes de temperaturas extremamente baixas, produzidas artificialmente

Nesse sentido, é interessante entender que existe o frio (clima) e o frio (de câmara fria). Um é natural e o outro é artificial, respectivamente. É importante frisar isso pois, quando o assunto é uniforme ou vestimenta, estes itens devem ser tratados de formas diferentes.

Para isso, podemos pensar assim: uma coisa é sanar a necessidade quando existe desconforto térmico. Outra é sanar a necessidade quando o frio artificial pode até mesmo matar. Portanto, lembre-se de levar essa diferença em consideração. 

Este EPI é muito recomendado para trabalhadores de frigoríficos, câmaras frias, açougues, entre outros. Para que seja mais confortável, o tecido interno é revestido em poliéster ou algum outro parecido, para oferecer um certo conforto apesar da rigidez do tecido externo.

Possui fecho, que pode ser de velcro, zíper revestido ou botões de pressão. Um capuz revestido da mesma forma que a japona também é acoplado, para uma maior proteção que inclui a cabeça do usuário. Além disso, geralmente possui punhos produzidos em fibras sintéticas, a fim de diminuir a entrada do frio. 

A Japona Térmica foi desenvolvida para a proteção do tronco (membros superiores) do usuário contra todos os riscos de origem térmica. Na maioria dos casos, sendo as temperaturas muito baixas ou negativas as principais vilãs contra a saúde do colaborador.

Dentre os tecidos que geralmente é fabricada, está o brim liso de alto padrão ou Rip Stop de alta solidez. Pode haver cordão de amarração, cotoveleiras, velcro para colocação de insígnias além de bolsos adjacentes com lapelas entreteladas (com a exceção do padrão frigorífico, que não permite bolsos).

Conforme mencionamos, a Japona Térmica é considerada EPI e por isso é um item obrigatório. 

Riscos do Trabalho em Baixas Temperaturas

Independente da profissão, qualquer pessoa se tiver que desenvolver qualquer atividade em temperaturas extremamente baixas, já estará enfrentando riscos que podem ser graves. Afinal de contas, um mero frio de inverno já pode causar problemas, imagine trabalhar sob condições mínimas de temperatura?

Como este tipo de trabalho não pode ser evitado, utiliza-se de Medidas de Controle de Risco para atenuar ou eliminar por completo os riscos do ambiente. No entanto, a eliminação nem sempre é possível. Se tratando do frio por exemplo, muitas vezes ele é necessário para a atividade e por isso não é possível eliminá-lo.

Nestes casos, utiliza-se os EPIs, que têm como principal objetivo atenuar o impacto do risco no trabalhador. Assim, no caso das baixas temperaturas que provocam o uso da japona térmica por exemplo, podemos citar como agentes de risco as seguintes enfermidades:

  • Resfriados;
  • Hipotermias;
  • Pneumonias;
  • Tremores;
  • Dormências nas extremidades ou nos membros;
  • Dificuldade na respiração;
  • Baixa pulsação; 
  • Entre outros.

Para cada um destes problemas deverão ser pensadas medidas de controle para atenuar a chance dos trabalhadores contraírem alguma dessas enfermidades. Por este motivo que os Equipamentos de Proteção são tão importantes.

Quando todas as demais medidas já tiverem sido tomadas e ainda assim forem insuficientes, é que eles deverão ser empregados. Evidenciando, assim, a importância da utilização correta do produto, que é a última das medidas preventivas de proteção.

Outro ponto muito importante é que geralmente um ambiente de trabalho não possui somente um risco, como vários. Neste caso, não somente um EPI será empregado, como vários também! Um para cada tipo de risco.

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