Se você acompanha o blog Pensou Proteção, sabe que estamos sempre em busca da notícia, informação e conhecimento para garantir a proteção dos trabalhadores. Por isso, hoje vamos trazer um artigo diferente. A Bracol publicou as principais dicas sobre o uso e conservação do calçado para o produto do consumidor ter mais durabilidade sem perder a qualidade. Veja a explicação de quem entende do assunto, a Bracol do grupo BSB – Brands Safety Brazil, especialista sobre a proteção dos pés do trabalhador.
Abaixo o texto publicado pela empresa Bracol:
Não é novidade que o equipamento de proteção individual é um item de uso obrigatório a todos os trabalhadores que atuem como empregados sob regime da CLT e que estejam expostos aos riscos ocupacionais (Norma Regulamentadora 6 – NR6). O seu fornecimento e o treinamento para utilizá-los estão a cargo da empresa, mas o trabalhador também tem sua parcela de responsabilidade nessa relação, pois cabe a ele zelar pela qualidade doEPI, fazer seu correto uso e garantir a sua conservação.
Pensando nisso, a Bracol elencou algumas dicas importantes que vão auxiliar na conservação do calçado de segurança, que é utilizado em larga escala pelos mais diversos segmentos profissionais, desde a construção civil até o setor alimentício.
Confira a seguir!
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Intercale o uso
O uso não deve ser contínuo, ou seja, não se deve usar o mesmo calçado todos os dias, pois pode ser prejudicial à saúde do trabalhador e diminuir a vida útil do produto. O ideal é possuir pelo menos dois pares e alternar seu uso para prevenir o surgimento de bactérias, fungos e mau cheiro. Se não for possível possuir dois pares, uma alternativa é usar duas palmilhas intercaladas.
A maioria dos calçados e botas impermeáveis já possui forração interna, que auxilia na absorção e dessorção de suor. Para que ela seja ainda mais efetiva, o indicado é usar meias de algodão, que diminuem o mau cheiro e o acúmulo de suor.
Higienização e Secagem
Couro
O couro não deve ser diretamente lavado, pois pode ressecar, adquirir cheiro ruim e facilitar a proliferação de micro-organismos. Apenas um pano úmido e limpo é suficiente para a eliminação da sujeira acumulada, favorecendo a conservação da maciez e resistência. O ideal é fazer isso ao menos uma vez por semana. A palmilha também deve receber cuidados, estando seca e limpa.
É preciso secá-lo à sombra, pois tentativas de acelerar a secagem podem resultar na perda da flexibilidade e elasticidade natural.
Graxas, pomadas e ceras para calçados também auxiliam na manutenção periódica.
Microfibra
Diferentemente do couro, a microfibra pode ser lavada ou higienizada em até 60ºC sem ressecar ou perder suas características originais. Sua limpeza deve ser feita exclusivamente com água e detergente neutro.
O cuidado com a secagem é bem semelhante ao couro: o calçado nunca deve secar junto a fontes de calor intenso como secadoras de roupas, caldeiras, aquecedores, estufas, fogões ou até mesmo o sol, pois isso afeta o calçado e sua flexibilidade. O correto é que o calçado seja seco à temperatura ambiente e à sombra. A palmilha antimicrobiana também deve estar sempre seca e limpa.
Armazenamento
Um local arejado, longe do calor e da umidade é o ideal para manter o seu calçado armazenado após a compra. As condições ideais de estocagem são a 27°C e 63% de umidade.
Fazendo isso, você evitará que ocorra a hidrólise, processo em que o calor e a umidade formam moléculas de água que começam a reagir com os produtos químicos que compõem o solado de poliuretano, provocando sua decomposição.
O uso correto do calçado evita danos ao corpo e ajuda na garantia da segurança. Com a saúde do trabalhador em dia, a empresa evita despesas e o colaborador ganha em bem-estar!