Categoria: EPIs

  • Proteção Contra Quedas: Conheça os EPIs contra quedas em altura!

    Tempo de Leitura: 6 minutos
    Proteção Contra Quedas

    O Trabalho em Altura ainda é a atividade que mais causa acidentes de trabalho no Brasil. Por este motivo, os sistemas de Proteção Contra Quedas bem como cada um dos equipamentos utilizados para evitar o perigo são tão importantes.

    Segundo dados do extinto Ministério do Trabalho e Emprego, 40% de todos os acidentes ocupacionais do país ocorrem em altura. Além disso, de acordo com uma pesquisa da agência britânica Health and Safety Executive (HSE/2018), todos os dias ocorrem cerca de 120 acidentes envolvendo o trabalho em altura. 

    Destes, 60% envolvem queda em escadas, plataformas, andaimes, telhados frágeis e beira de telhados. Como você pode ver, são muitos os acidentes que poderiam ter sido evitados se houvesse uma proteção contra quedas eficiente e de qualidade.

    No entanto, ainda vemos muita negligência e falta de responsabilidade por parte não só de empregadores como de funcionários. Assim sendo, sentimos a necessidade de compartilhar neste artigo informações que podem ser úteis para a sua empresa.

    Mesmo se você for empreendedor, Técnico em Segurança do Trabalho, trabalhador ou estudante da área, o conteúdo aqui descrito será de grande valia. Portanto, se você tem dúvidas sobre a proteção contra quedas e os EPIs utilizados neste meio, fique ligado!

    O que é Sistema de Proteção Contra Quedas?

    O Sistema de Proteção Contra Quedas é o mecanismo utilizado para atenuar os riscos do trabalho em altura. Como nem sempre essa atividade pode ser evitada, o que eliminaria totalmente o risco, é preciso atenuar os impactos que estes riscos podem causar aos trabalhadores.

    Dessa forma, são aplicadas diversas medidas a fim de promover a proteção do trabalhador enquanto desenvolve as atividades. Este é um sistema previsto em lei e, portanto, obrigatório sempre que não for possível evitar esse tipo de trabalho. 

    Segundo a norma regulamentadora responsável, o sistema de proteção contra quedas deverá:

    • ser adequado de acordo tarefa a ser executada; 
    • levar em consideração a Análise de Risco, indo inclusive além dos riscos a que o trabalhador está exposto, incluindo os riscos adicionais;
    • ser gerido por profissional qualificado em segurança do trabalho; 
    • resistir às forças máximas aplicáveis previstas em caso de queda;
    • atender às normas técnicas nacionais ou internacionais aplicáveis; 
    • ter seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.

    Podemos dividir o sistema de proteção contra quedas de duas formas:

    1. Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas, também conhecido como SPCQ; e
    2. Sistema de Proteção Individual Contra Quedas, conhecido como SPIQ.

    Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas

    O Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas deverá ser posto em prática em toda ocasião que houver a necessidade do trabalho em altura. Deve ser realizado antes mesmo do sistema de proteção individual contra quedas. 

    É geralmente composto por barreiras de proteção que atenuam o perigo da queda em caso de acidentes. Nesse sentido, configuram as redes de proteção dentre outras ferramentas que oferecem segurança a mais de uma pessoa da equipe ao mesmo tempo.

    Sistema de Proteção Individual Contra Quedas

    O SPIQ deverá entrar em vigor em três situações: na impossibilidade de colocar o SPCQ em prática; sempre que o SPCQ não for suficiente para garantir a proteção contra quedas ou então para atender a situações específicas de emergência.  

    Além disso, poderá ser tanto de restrição de movimentação, quanto de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas. Deverá compor estes três elementos: 

    • Sistema de ancoragem; 
    • Elemento de ligação; 
    • Equipamento de proteção individual.

    Sistema de Ancoragem

    O sistema de ancoragem serve para instalar o trabalhador nas alturas enquanto fornece um ponto de apoio para todos os equipamentos de proteção. Dessa forma, permite que o trabalhador desenvolva suas atividades em segurança.

    Nestes casos, a ancoragem será qualquer estrutura de concreto, vigas metálicas, onde serão fixados os itens de ancoragem. Estes, configuram os ganchos, argolas, âncoras, fecho mosquetão, entre outros, que servem para ligar a ancoragem ao item de ligação  (que veremos a seguir). 

    Segundo as normas vigentes, o dispositivo de ancoragem deverá:

    • ser capaz de sustentar toda força aplicável a uma queda;
    • ser fixado em uma altura suficiente para, em caso de queda, o colaborador não alcance o andar inferior ou algum obstáculo no caminho;
    • ficar acima da cabeça para que não haja o efeito pêndulo;
    • ser temporário ou permanente, a depender de cada situação;
    • ser feito de excelente qualidade com resistência a intempéries;
    • entre outros.

    Elemento de Ligação

    Os elementos de ligação, como o próprio nome já diz, são os itens que fazem a ligação do sistema de ancoragem, com os Equipamentos de Proteção Individual. Aqui se enquadram  os talabartes e trava-quedas, tão importantes para o trabalho em altura. 

    O talabarte é necessário sempre que o local não ofereça uma linha de vida e a distância da queda do usuário é maior. Por outro lado, o trava-quedas somente é utilizado quando o ambiente de trabalho possui a linha de vida. 

    Como a linha de vida é um produto que diminui a distância da queda, isso faz com que o trava-quedas aumente a segurança em relação ao talabarte. No entanto, ambos os produtos são indispensáveis, a depender somente da situação enquadrada. 

    Equipamentos de Proteção Individual

    Por último na lista dos sistemas de proteção contra quedas estão os EPIs, que serão conectados aos equipamentos de ligação, que por si são conectados ao sistema de ancoragem. Juntos, estes três sistemas oferecem toda a proteção necessária para que o usuário desenvolva as atividades com parcimônia. 

    Logo abaixo nós falaremos mais sobre os EPIs para o trabalho em altura e, portanto, não iremos nos prolongar muito neste trecho. Podemos somente adiantar que os EPIs deverão ser identificados a depender dos riscos encontrados no ambiente, que geralmente vão além do risco da altura. 

    Equipamentos de Proteção Contra Quedas em Altura

    Os Equipamentos de Proteção Contra Quedas em Altura são os itens utilizados para fazer a ligação entre o trabalhador e os pontos de ancoragem. São obrigatórios sempre que todas as demais medidas de controle de risco sejam tomadas e ainda assim sejam insuficientes para assegurar a vida e a segurança física dos trabalhadores.

    Nem sempre são considerados EPIs! E é bastante importante deixar claro isso. Mesmo sem ser considerado um EPI, o item pode ser um equipamento de proteção contra quedas. É o caso do talabarte por exemplo. 

    Este produto não possui certificado de aprovação e por isso não é considerado um equipamento de proteção individual. No entanto, nem por isso deixa de ser obrigatório ou imprescindível para a proteção do trabalhador.

    EPIs para o trabalho em altura

    Já os EPIs para o Trabalho em Altura, estes sim, podem ser considerados desta forma pois possuem todas as características para tal. Tais como, possuir o CA em dia, oferecer proteção individual e constar no Anexo I da NR 6.

    Dentre eles, estão:

    • Cinto de Segurança;
    • Cinto de Segurança tipo Cadeirinha;
    • Capacete;
    • Luvas de Segurança;
    • Botina de Segurança;
    • Entre outros.

    Cintos de Segurança

    O cinto de segurança para trabalho em altura é um dos equipamentos mais fundamentais para a proteção dos trabalhadores. É responsável por criar pontos de conexão que distribuem o impacto de uma queda no corpo do colaborador caso isso aconteça.  

    Existem atualmente 5 tipos diferentes de cintos de segurança, cada um deles com determinações específicas que merecem nossa atenção. Dessa forma, a escolha se torna muito importante para que não coloque o trabalhador em risco. 

    Entre os principais tipos de cinto de segurança, temos: 

    • Cinto paraquedista com 1 ponto de conexão: recomendado para utilização em conjunto com talabarte em Y, trava quedas retrátil, trava quedas para corda ou trava quedas para cabo de aço. É importante ressaltar que só é permitido usar um dispositivo por vez, pois o mesmo possui somente um ponto de conexão.
    • Cinto para espaço confinado com alças nos ombros: recomendado para utilização em atividades onde seja necessário o uso em conjunto do trapézio. No içamento ou resgate em espaços confinados.
    • Cinto para trabalhos em posicionamento com ponto de conexão abdominal: recomendado para utilização onde há a necessidade do uso em conjunto do talabarte de posicionamento; onde o trabalhador precisa das mãos livres e conforto na lombar.
    • Cinto para alpinismo industrial, acesso por cordas e resgate:recomendado para utilização em atividades onde exijam mais conforto para o trabalhador. Pode ser utilizado em sistemas de ascensão ou descida e resgate de vítimas.
    • Cinto paraquedista para solda: recomendado para utilização envolvendo soldagem. Cinturão feito com as fitas em aramida, possui resistência aos respingos oriundos da atividade de soldagem. Deve ser utilizado com os dispositivos de retenção de queda no mesmo material, no caso do talabarte.

    NR sobre a proteção contra quedas

    A Norma Regulamentadora responsável por regulamentar tudo que mencionamos neste artigo é a NR 35. De acordo com a NR, considera-se trabalho em altura toda a atividade executada acima de 2,00m do nível inferior, onde haja risco de queda.  

    Essa norma é responsável por determinar absolutamente tudo sobre a Segurança do Trabalho em Altura e, por isso, deve ser seguida à risca. Nela você encontrará os seguintes tópicos:

    • 35.1. Objetivo e Campo de Aplicação
    • 35.2. Responsabilidades
    • 35.3. Capacitação e Treinamento
    • 35.4. Planejamento, Organização e Execução
    • 35.5 Sistemas de Proteção contra quedas
    • 35.6. Emergência e Salvamento
    • Glossário
    • Anexo I – Acesso por Cordas
    • Anexo II – Sistemas de Ancoragem

    Em cada um desses pontos estão descritas as recomendações obrigatórias que o empregador, trabalhador e envolvidos deverão seguir para estar em dia com a legislação. Além disso, poderá evitar muitos acidentes que podem vir a ser graves.

  • Proteção para Face e Olhos: Quais são os EPIs utilizados?

    Tempo de Leitura: 5 minutos
    Proteção para Face e Olhos

    A Proteção para Face e Olhos é um dos itens mais importantes para a segurança do trabalho. Isso porque há riscos por todos os lados. Mas se você pudesse ver todos os riscos aos quais seus olhos estão expostos antes mesmo de iniciar o trabalho?

    E se pudesse saber quando algo de ruim vai prejudicar a sua visão? Seria uma maravilha, não é mesmo? Mas acontece que você pode.

    Por meio da segurança do trabalho, nós conseguimos identificar cada um dos riscos, a fim de eliminá-los ou atenuá-los. Com a parte mais sensível exposta do corpo, o cuidado deve ser maior, pois há acidentes que podem ser irreversíveis para o trabalhador.

    Muitos ficaram deficientes, cegos ou perderam parte do rosto, por estarem desprotegidos. Conhecer os perigos, as formas de proteção e a adequação do ambiente, torna o trabalho seguro e produtivo.

    Anote os males que os cercam em um ambiente de trabalho e tenha uma ótima leitura!

    Riscos que os olhos e face estão expostos

    Diferentes locais de trabalho irão dispor de diferentes formas de riscos para a saúde dos olhos e do rosto. A proteção para face e olhos também deve levar em consideração não só o ambiente, mas a função desenvolvida pelo profissional.

    Até o período do dia em que o profissional está trabalhando, se é de dia ou de noite. As condições climáticas também afetam as escolhas, as formas de prever os riscos. Por isso que o primeiro processo de prevenção e proteção dos olhos e face é a conscientização.

    E isso pode se dar por meio do DDS (diálogo diário de segurança) e da análise de risco da tarefa, realizada pelos profissionais responsáveis e observada pelo técnico de segurança. 

    Isso para que o trabalhador saiba os riscos a que ele está sujeito naquela atividade, e possa imediatamente criar medidas e soluções de trabalho com autonomia. Assim, tendo um colaborador que preze verdadeiramente por praticar as atividades em segurança.

    Não adianta o trabalhador não ler as análises de risco diariamente, se não participa do DDS com sabedoria. Isso deve ser incentivado dentro de uma empresa séria.

    Após a conscientização do trabalhador para a proteção dos olhos e face, analisando todas as áreas de forma geral, os perigos mais comuns são as partículas volantes, luminosidade inadequadas, raios ultravioletas e raios infravermelhos.

    Esses riscos podem ser atenuados através dos EPIs certos. Vamos ver isso a seguir!

    EPIs – Proteção para face e olhos

    Conforme: ANSI.Z.87.1:2015 ou alteração posterior, os principais EPIs para a proteção dos olhos e da face, são: 

    Óculos Tradicional 

    Os óculos de segurança, feito de policarbonato, para proteção para face e olhos contra:

    • Projéteis volantes;
    • Radiações ultravioletas;
    • Radiações infravermelhas;
    • Luminosidade intensa
    • E elementos químicos, que respingam em direção aos nossos olhos.

    Óculos de Ampla Visão

    Os óculos de ampla visão além de proteção de um óculos tradicional, oferecem um campo de visão maior, para quem necessita dessa característica para o trabalho. 

    E quem usa óculos de grau? Bem, os óculos de grau servem para corrigir uma dificuldade visual. Eles não foram projetados para proteger contra partículas, contra respingos e outros perigos. Por isso há duas soluções comuns para quem utiliza este objeto com frequência.

    Óculos Sobreposição

    Esse óculos oferece a mesma proteção que um óculos tradicional. A diferença é que ele é maior e é usado por cima de um óculos de grau do trabalhador. Mas muitos reclamam de desconforto. Por isso existe esse outro modelo.

    Óculos de segurança com Grau

    É um óculos de segurança tradicional mas com uma lente com grau adequado para o trabalhador com deficiência visual. O trabalhador pega o laudo com uma oftalmologia e leva o mesmo para empresa, que disponibiliza esse óculos de proteção especial para o trabalhador.

    Óculos de soldador/maçariqueiro

    Esse é um óculos específico para o processo de solda e corte a maçarico (oxiacetilênico). Com lentes grossas que protegem contra raio ultravioletas e raios infravermelhos. E são bem justos ao rosto.

    As cores das lentes dos óculos de proteção

    As cores das lentes dos óculos variam de acordo com a necessidade de cada ocasião. 

    Os óculos cinzas e outros escuros, servem principalmente para proteção contra raio UV, Infravermelho e iluminação intensa. Quando o trabalhador vai realizar alguma atividade ao ar livre, fica sob o sol.

    Em ambiente com baixa luminosidade e para realização de soldagem, não é recomendado o uso de tal óculos, pois o trabalhador irá forçar e cansar a sua visão.

    Os óculos amarelos, devem ser utilizados quando a situação for contrária. Quando o ambiente for mais escuro, ou executar uma atividade à noite e o ambiente não estiver iluminado de maneira adequada.

    E existem muitas outras tonalidades, que você pode conferir neste nosso artigo aqui.

    Máscara de solda 

    As máscaras de solda servem para proteger a face contra:

    • Impactos de partículas volantes;
    • Radiação ultravioleta e infravermelha;
    • luminosidade intensa;
    • Respingos proveniente do processo de soldagem.

    A máscara deve atender simultaneamente todas as proteções do item B 3 do Anexo I da NR 6.

    Caso o processo de soldagem exija a técnica de ponteamento, ou quando o profissional está com as duas mãos ocupadas, as máscaras de solda tradicionais não são recomendadas, pois dificulta a atividade e a produtividade do trabalhador.

    Nesses casos, as máscaras de escurecimento automáticos são mais aproveitáveis.

    As tonalidades das lentes devem ser adequadas para cada processo de soldagem de acordo com a tensão ou a amperagem do processo.

    Trabalhando fora das recomendações pode gerar cansaço visual por utilizar uma lente mais escura que o necessário. Ou irritação por usar uma lente fraca para o processo atual.

    A EPS (Especificação do Processo de Soldagem) deve fornecer todas essas informações.

    Máscara Solda com Escurecimento Automático

    As máscaras de solda com escurecimento automáticos devem ser levadas em conta, mas lembre-se de observar o seu tempo de ativação. Pois algumas máscaras demoram para ativar, geralmente as mais baratas.

    Elas prejudicam a visão do soldador, justo no momento do abrir do arco, onde a luminosidade é mais intensa. Máscaras devem ser de alta qualidade e que seja analisada a vida bateria antes da utilização das mesmas.

    Protetor Facial- Proteção para face e olhos

    O óculos protege exclusivamente os olhos, já o protetor facial protege o rosto por inteiro de:

    ● Impactos de partículas volantes;

    ● Radiação infravermelha;

    ● Luminosidade intensa.

    Como as fagulhas de uma lixadeira, de uma furadeira, poeira provenientes de uma atividade. Para utilizar o protetor facial, o uso dos óculos é obrigatório.

    Protetor Facial para arco elétrico

    Desenvolvido para os eletricistas e diferente do protetor facial tradicional onde a lente é transparente, esse protetor facial para arco elétrico é verde, e sua utilização se dá para a segurança e proteção para face e olhos em locais de alta tensão.

    É utilizado onde podem ocorrer arcos de energia, que geram projeções de partículas e luminosidade intensa.

    Protetor solar, raios UV.

    Principalmente para os soldadores, operadores de soldagem, maçariqueiros, utilizar protetor solar de altíssimo nível é super importante. 

    Muitos trabalhadores da área de soldagem reclamam de ver a pele da região do pescoço, do rosto e peito descascando, mesmo usando todos os EPIs necessários.

    Por isso recomendamos o uso de um protetor solar adequado que irá proteger contra os raios UVs que agridem a pele. E o armazenamento dos EPIs faz total diferença na sua eficiência.

    Armazenamento & limpeza

    Na NR6 consta que o trabalhador deve ser instruído como utilizar o EPI. E o cuidado faz parte do guia de utilização. Principalmente os EPI de proteção para face e olhos.

    Para preservação de óculos, lavem eles todos os dias com sabão neutro. E guarde de forma que não possam arranhar prejudicando o campo de visão. Pegue-os sempre pelas duas hastes.

    Já os protetores faciais e as máscaras de solda, devem ser guardados com a parte frontal, voltada para cima. Para preservação, e para que não acumule poeira.

    Além de sempre comprar os produtos na Prometal EPIs, já que oferecemos garantia e qualidade em todos os produtos.

    De olho na dica…

    Gostou do assunto trabalhado neste artigo?

    Então comente a sua opinião, e compartilhe para que mais pessoas saibam que você se importa com a segurança dos trabalhadores.

  • Luvas descartáveis para Cozinha

    Tempo de Leitura: 5 minutos
    Luvas descartáveis para cozinha

    O assunto sobre Luvas descartáveis para cozinha levanta muitos questionamentos, como: luvas descartáveis são um EPI? É obrigatório ou necessário a utilização destas luvas? As luvas podem contaminar os alimentos? E por aí vai…

    Os questionamentos são tantos, que decidimos criar um artigo só para respondê-los. E então é sobre isso que vamos discutir dentro desse artigo.

    Pois já percebemos que as opiniões se dividem: para alguns, as luvas são insubstituíveis e, para outros, podem só parecer como algo que prejudica na hora do exercício da função. Então vamos ir um pouco mais a fundo e entender melhor sobre este produto?

    Nos acompanhe no artigo de hoje e tenha uma ótima leitura!

    Luvas descartáveis são consideradas EPIs?

    De acordo com a NR6, todo dispositivo que serve para proteção do trabalhador de uso único e exclusivo é um EPI. Além disso, deve estar listado no Anexo I da NR e possuir o Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério da Economia.

    Então categoricamente, a luva descartável é sim um EPI.

    E é um EPI muito utilizado dentro do ambiente da cozinha, seja em nosso lar, ou dentro de restaurantes, indústrias, e outros ambientes alimentícios. Mas a que riscos as luvas oferecem proteção? Vamos ver isso a seguir!

    Quais riscos são encontrados dentro da cozinha?

    As luvas servem para proteger o trabalhador dos danos físico, químico e biológico. Como por exemplo o dano que as mãos sofrem ao usar um componente químico, como detergentes, sabões de barra, que podem gerar danos a longo prazo para a pele do trabalhador.

    Principalmente se o trabalhador tem algum tipo de alergia, o que não é raro, a detergentes e outros componentes químicos de igual valor. Também evita que o trabalhador seja contaminado por algum fungo de um alimento, ou seja picado por um inseto que estava no local.

    Se tratando da cozinha, as luvas também evitam contato com óleo, gorduras, cortes leves e outros danos físicos. Protegem também de infecções por alguma substância de algum inseto, bactéria ou vírus presente no ambiente de trabalho ou no lar.

    Por isso, a higiene constante é uma ferramenta importante para o trabalho. Mas ela não substitui a necessidade de utilização de luvas. E os trabalhadores, muitos deles reclamam que luvas atrapalham e atrasam os serviços.

    Isso porque muitos não sabem qual luva escolher, qual material, qual a resistência de cada luva, se resiste ou não ao calor. Entenda quais serão as principais aplicações das luvas em seu ambiente, e em cada momento

    Qual a função das luvas descartáveis para cozinha? Pode reutilizar?

    As luvas descartáveis servirão principalmente para prevenir bactérias, vírus, gorduras, ferimentos na pele, causados por danos físicos ou por calor. Além disso, também oferecem proteção ao alimento, evitando o contato com a pele do trabalhador que pode conter sujidades.

    Luvas serão úteis na preparação de alimentos frios, como as luvas de látex, nitrilo, ou vinil, para que o trabalhador se previna dos riscos, e de acidentes ocupacionais. Além disso, nestes casos, também servem para proteger o alimento de qualquer sujidade.

    As luvas descartáveis servirão também para hora da limpeza do ambiente de trabalho, ou seja a cozinha. Muitos são os que usam o cloro, o detergente, o ácido muriático para a higienização do local.

    E fazer o manuseio de todos esses produtos químicos sem uma luva devidamente escolhidas, pode acarretar em danos imediatos.

    Podem ser reutilizadas as luvas descartáveis?

    Como o próprio nome já diz, as luvas são descartáveis, pois todo o lado exterior foi contaminado. E não temos como, de forma rápida, identificar se os processos de limpeza aplicados a ela foram de fato eficazes para acabar com as bactérias e os vírus.

    Pois há bactérias que resistem ao calor e a alguns produtos químicos. Então a opção mais segura é descartar esse EPI em local seguro.

    Tipos de luvas descartáveis para cozinha.

    O modelo mais conhecido são as luvas de látex natural que protegem contra alguns pequenos danos físicos e bactericidas. São confortáveis nas mãos e ótimas para limpeza e preparação fria dos alimentos.

    As luvas de vinil, é um modelo hipoalérgico, bem como a de nitrilo. O que isso quer dizer? Quer dizer que quem tem alergia, ou desenvolver alergia às luvas de látex deve utilizar estes modelos que não lhe causará nenhum tipo de reação.

    Dessa forma, as luvas de nitrilo, são luvas mais resistentes que as de látex natural, com um investimento um pouco mais elevado. Porém, oferecem uma maior proteção a outros tipos de danos ao qual o trabalhador está exposto, como o de corrosão, causada por ácidos e outras substâncias.

    Mas qual luva utilizar ao ir ao fogo?

    Certamente esse é o medo de muitos cozinheiros e pessoas comuns em seu dia a dia.

    Será que essas luvas não iriam derreter ou contaminar o alimento?

    Pode ser utilizado para o cozimento do fogo as luvas de nitrilo que oferecem uma ótima sensibilidade e resiste ao calor de 125°C. Mas há também várias opções de luvas de pano resistentes ao calor que podem ser reutilizadas com certeza.

    Importante destacarmos que até então não existe nenhum tipo de aprovação e nem laudo para temperatura que assegure a integridade da mão para esse tipo de atividade. 

    Mas você sabe em quais outros lugares são imprescindíveis a utilização das luvas?

    Onde mais são utilizadas as luvas descartáveis?

    As luvas descartáveis são utilizadas em todos os lugares que oferecem algum tipo de risco biológico, físico ou químico, para as mãos do trabalhador. Ou também naqueles momentos em que “o objeto” a ser manipulado com elas necessita de proteção. 

    Como Hospitais, clínicas, ou seja em toda área da saúde. Pois elas oferecem proteção não só para o trabalhador mas também para o paciente.

    Em salões de beleza, clínicas de estética, também é extremamente necessária a sua utilização, pois protege todos presentes quanto a bactérias e químicas.

    Para quem trabalha com limpeza, onde os produtos químicos fortes e corrosivos são frequentes e prejudiciais à saúde do trabalhador, outro momento em que sua utilização torna-se imprescindível.

    E todos os outros lugares onde se quer evitar os riscos. Como, também, os riscos de vírus como o da covid19 atualmente. 

    Mas há outros EPIs essenciais para o trabalho na cozinha. Vamos ver quais são eles?

    Outros EPIs para  a cozinha industrial

    Não é só a luva que é imprescindível. Você sabia que a reação química do detergente mais a gordura produz um gás prejudicial à saúde dos pulmões ao longo prazo? E pode desenvolver um câncer futuramente.

    Por isso, outros EPIs são importantes para a cozinha, como os respiradores, por exemplo. Além disso, o uso de óculos de segurança, que protege de partículas químicas, do calor, de estilhaços de algum material ou contra pedaço de algum alimento.

    O calçado de segurança também é essencial. Porque ele irá proteger o trabalhador contra torções graves no pés, escorregões, que podem o afastar do trabalho. Protegerá caso o trabalhador pise em algum objeto perfurante ou cortante, além dos químicos na hora da limpeza principalmente.

    E saiba que a empresa é responsável por fornecer toda sorte de epis para que o trabalhador trabalhe seguro.

    Descubra agora como deve ser a retirada das luvas para que o trabalhador não se contamine na hora da retirada do epi.

    Saiba como retirar com segurança uma luva descartável

    A retirada da luva deve ser feita de forma simultânea, para que uma mão não contamine a outra. Pois retirar da forma incorreta pode causar danos ao meio ambiente, já que uma luva contaminada pode continuar a ser um contaminante, mesmo dentro do lixo.

    Por isso, separamos um vídeo explicativo de como fazer essa retirada.

    Mas lembre-se de sempre lavar as mãos após utilizar as luvas em sua cozinha ou qualquer outra área que as utilize.

    Gostou do conteúdo?

    O que achou das informações aqui esclarecidas sobre luvas descartáveis para cozinha? Se ficou com alguma dúvida sobre o tema ou sobre qualquer outro assunto, comente aqui embaixo ou mande-nos uma mensagem em nosso chat exclusivo para você.

    Teremos o prazer de te responder. E não descarte a oportunidade de compartilhar com o seu colaborador ou com líder do seu setor para ele ficar ciente sobre luvas descartáveis para cozinha.

  • Trabalhos em Altas Temperaturas: Como garantir a segurança?

    Tempo de Leitura: 6 minutos
    Trabalhos em Altas Temperaturas

    Os trabalhos em altas temperaturas requerem cuidados especiais por parte da empresa, para garantir a máxima segurança para o trabalhador.

    Uma série de medidas podem ser tomadas em relação a esse tipo de situação, para que o trabalhador tenha o máximo de segurança e conforto.

    Afinal, além de oferecer boas condições de trabalho, a empresa precisa de uma equipe satisfeita e motivada. Isso porque uma equipe motivada contribui para melhores resultados nas metas da empresa.

    Existem algumas medidas que são importantes para garantir a segurança do trabalhador que atua com trabalhos em altas temperaturas e nós abordaremos mais detalhes a seguir.

    Boa leitura!

    Quais são as normas para trabalhos em altas temperaturas?

    Antes de mais nada, é preciso entender que existem regras específicas para que o trabalhador possa executar atividades em altas temperaturas.

    A NR 17, por exemplo, visa que o trabalhador deve ter o mínimo de conforto, sendo exposto a temperaturas entre 20° e 23°C, tendo circulação de ar mínima e boas condições de umidade do ar que devem ser iguais ou superiores a 40%.

    Além disso, existe a regra ISO 7730 que normatiza vestimentas que devem ser usadas de acordo com a função, visando que o profissional tenha equipamentos de proteção básicos para atuar com a máxima eficiência e segurança.

    As normas visam justamente que o profissional tenha a melhor condição de trabalho justamente para que possa ter um bom rendimento no desempenho de suas atividades sem se expor a riscos.

    Para tal, é útil que o profissional utilize todos os equipamentos de proteção individual (EPI) que estão disponíveis no mercado, visando sua máxima proteção e conforto.

    De modo que, o profissional não tenha a saúde prejudicada e a empresa receba em troca a melhor performance. Esse conjunto de fatores é benéfico para ambas as partes. 

    EPIs para Trabalhos em Altas Temperaturas

    Para auxiliar na tomada de decisão, elencamos os principais EPIs que estão disponíveis para trabalhos em altas temperaturas, confira a seguir.

    1. Vestimentas térmicas

    As vestimentas térmicas são uniformes profissionais que isolam o corpo dos fatores ambientais externos. Dessa forma, o calor do ambiente não causará tanto incômodo. 

    Essas vestimentas são macacões que protegem todo o corpo da alta temperatura. Dessa forma, nenhum respingo quente cairá na pele, bem como, estará protegido de massas de ar quente que possam causar queimaduras na pele.

    As vestimentas térmicas são importantes tanto nos trabalhos em altas temperaturas quanto nos trabalhos de baixas temperaturas. Justamente por isolar termicamente e proteger toda a pele que é coberta.

    2. Luvas térmicas

    As luvas térmicas são indispensáveis para a rotina de trabalho, afinal, as mãos estão constantemente expostas aos riscos que podem ocorrer no ambiente.

    Por isso, precisam estar bem protegidas durante toda a rotina do trabalhador, evitando queimaduras e outros acidentes. Dentro de metalúrgicas, siderúrgicas e ambientes de alta temperatura, as luvas protegem os dedos, punhos e mãos, sendo um EPI essencial.

    É contraindicado permitir que o trabalhador execute qualquer trabalho em altas temperaturas sem o uso de luvas térmicas. Tendo em vista que, queimaduras poderão ocorrer e isso afasta o profissional de suas funções, podendo inclusive ser uma queimadura irreversível.

    O ideal é sempre orientar os profissionais que fazem trabalhos em altas temperaturas para os procedimentos de proteção, visando evitar acidentes de trabalho na rotina da empresa.

    3. Máscara de proteção facial

    O protetor facial protege todo o rosto, com olhos, orelhas e parte frontal. Evitando assim, que respingos quentes ocasionem queimaduras no rosto.

    Bem como, evita que todo o calor do local ocasione sensação de desconforto no rosto durante a rotina de trabalho.

    Em alguns casos, o colaborador utiliza um capuz que protege não só o rosto, como também a região do pescoço.

    De modo que, nenhum respingo possa cair nessas regiões que são naturalmente mais sensíveis e não devem estar expostas a queimaduras.

    4. Calçado de Segurança

    Geralmente os calçados de segurança utilizados são as botas. Podem ser confeccionadas em couro, que protege os pés do calor no local. Também é uma proteção importante caso algum respingo caia nos pés.

    As botas de couro são mais resistentes ao trabalho diário em local quente. O que faz com que a peça tenha maior durabilidade.

    Mesmo quando o colaborador não trabalha com materiais que possam respingar, o calçado adequado é importante para aumentar sua durabilidade.

    Além disso, em locais muito quentes toda a estrutura fica quente, ocasionando calor no solo que pode ser transmitido para o corpo do colaborador quando ele pisa em local muito quente com calçado inadequado. 

    Além das botas, também é recomendado utilizar meias térmicas, visando isolar os pés do calor proveniente do chão.

    5. Óculos de proteção

    Os óculos de proteção são úteis mesmo quando existe o uso de máscara de segurança facial. Os óculos devem ter proteção infravermelha e ultravioleta, com o objetivo de aumentar a segurança para os olhos.

    Evitando assim, que o trabalho em altas temperaturas ocasione algum tipo de dano para a visão do colaborador.

    Os óculos também servem para a proteção em caso de massa de ar quente, que poderia causar danos para a visão. Por isso, é importante que o profissional esteja o tempo todo utilizando seus óculos de proteção.

    6. Respirador com filtro

    Em ambiente quente e com tantos equipamentos de proteção, é indispensável utilizar respiradores com filtros.

    De modo que seja possível evitar respirar partículas nocivas para a saúde do colaborador. Os filtros são importantes para que a oxigenação seja mantida em níveis saudáveis e o profissional tenha bons resultados de trabalho.

    Quando o respirador não é apropriado, naturalmente o colaborador terá sua saúde prejudicada e a performance profissional também.

    Portanto, o ideal é focar no tipo de respirador que é mais adequado para a função exercida e oferecer todo o EPI que é necessário. 

    Cuidados importantes para trabalhos em altas temperaturas

    A rotina de trabalhos em altas temperaturas é extremamente prejudicial para os trabalhadores que não obedecem às normas e que constantemente trabalham sem EPIs.

    A exposição contínua ao calor pode gerar uma série de problemas de saúde, como:

    • Alguns tipos de câncer;
    • Infertilidade masculina;
    • Problemas na visão;
    • Queimaduras graves.

    Todos os problemas de saúde que são associados à rotina de trabalho, podem desencadear processos e problemas para a empresa.

    Por isso, é importantíssimo oferecer todos os EPIs necessários para o profissional. Bem como, é indispensável que a empresa trabalhe na conscientização da equipe para usar os equipamentos de proteção.

    Tanto o fornecimento quanto a cobrança de uso são etapas importantes para evitar problemas futuros. Uma vez que, queimaduras e outros problemas ocorridos em horário de expediente resultam na necessidade de prestar socorro imediato além de afastar o profissional.

    Esse conjunto de fatores gera prejuízo para a empresa e pode desencadear processos e outros problemas indesejados.

    É preciso adotar medidas para minimizar o calor

    É indispensável que a empresa adote medidas que possam minimizar o calor ao qual o funcionário está exposto, para além do uso de EPIs.

    Tendo em vista que, as altas temperaturas resultam em maior sensação de cansaço, dificuldade de concentração devido ao incômodo causado pelo calor e muitos malefícios para a saúde.

    Portanto, é de responsabilidade da empresa, atuar com medidas que possam minimizar o impacto do calor no organismo do colaborador.

    Não só com o objetivo de preservação da vida e saúde de sua equipe, como também, com o objetivo de manter uma boa produtividade como parte da rotina de todos.

    Quando o trabalhador não tem a proteção adequada contra o calor, poderá apresentar sinais como:

    • Irritabilidade;
    • Ansiedade;
    • Estresse excessivo;
    • Dificuldade de concentração;
    • Fraqueza.

    Todos esses indicativos precisam ser percebidos pela gestão, visando identificar que o ambiente não está em temperatura suficientemente amena para proporcionar boas condições de trabalho.

    Afinal, somente investir em EPI e não colocar uma ventilação adequada para minimizar o calor, por exemplo, não será o suficiente para a equipe suportar a rotina de trabalhos em altas temperaturas.

    E esse tipo de falta de cuidado com o ambiente ocasiona alta rotatividade da equipe. Sendo bastante ruim para a empresa que investe em treinamento e perde mão de obra qualificada.

    É importante se atentar para as normas de temperatura do ambiente

    O calor insuportável é um fator que ocasiona problemas de saúde. Por isso, os órgãos de vigilância podem fiscalizar a empresa e multar, devido a falta de boas condições de trabalho.

    Os sindicatos costumam orientar os profissionais e receber denúncias em relação às más condições de trabalho, ocasionando uma avalanche de processos contra a empresa.

    Por isso, é sempre importante perceber que a compra de EPI, fornecimento de equipamentos em boas condições e a manutenção de um ambiente de trabalho agradável são fatores que acabam gerando economia.

    Uma vez que a empresa investe nesses itens, melhora a qualidade da rotina de trabalho de sua equipe e evita processos e problemas judiciais.

    Portanto, é um tipo de investimento inteligente, contribuindo para que todos os colaboradores que executam trabalhos em altas temperaturas possam ter a saúde preservada.

    O que garante para a empresa uma mão de obra qualificada e fiel. Possibilitando que a empresa e os colaboradores cresçam juntos.

  • Luva Isolante: Saiba tudo sobre este EPI!

    Tempo de Leitura: 6 minutos
    Luva Isolante

    A luva isolante é um importante EPI para quem é eletricista. Tendo em vista que, é um item muito necessário para evitar choques durante o cotidiano de trabalho.

    Apesar da importância da luva isolante, alguns profissionais continuam atuando sem utilizar esse equipamento de proteção individual.

    Seja por não conhecer a importância do equipamento ou por achar que é desnecessário por nunca ter sofrido um acidente e ser experiente.

    Para garantir sua máxima segurança, nós vamos te explicar tudo sobre este produto. Desde informações sobre os modelos, como escolher e qual a importância do EPI no seu cotidiano de trabalho.

    Portanto, continue lendo para ficar bem informado e esclarecer todas as suas dúvidas sobre a luva isolante.

    Diferentes modelos de luva isolante: entenda as diferenças

    Atualmente, o mercado oferece 4 principais modelos de luva isolante para profissionais que necessitam utilizar esse EPI no dia a dia.

    O ideal é que o profissional adquira o modelo que melhor combina com a sua demanda de trabalho, justamente para que possa estar bem protegido em caso de descarga elétrica.

    Elencamos as diferenças entre os 4 modelos para que possa identificar qual é o mais adequado para sua rotina, confira a seguir.

    1. Luva de borracha

    A luva de borracha é a mais comum e conhecida pelos profissionais que atuam com parte elétrica. Esse modelo protege as mãos e os braços em caso de uma descarga.

    Para a melhor proteção, existem luvas de borracha que variam de acordo com a tensão entre 2,5 e 40 KV para que o profissional use o EPI adequado para a sua rotina de trabalho especificamente.

    2. Luva condutiva

    A luva condutiva precisa ser usada em manobras que são realizadas em contatos que estão energizados. Dessa forma, a luva vai conduzir a energia evitando que ocorra algum choque durante o trabalho.

    Esse modelo de luva é utilizado para proteger suas mãos e punhos de choques durante o trabalho, evitando acidentes na sua rotina laboral.

    3. Luva de cobertura

    A luva de cobertura é utilizada sobre a luva de borracha, possibilitando uma maior proteção mecânica ao eletricista.

    O uso da luva de cobertura não minimiza a necessidade de usar a luva de borracha! O conjunto é a melhor maneira para evitar acidentes na rotina de trabalho.

    Ao utilizar a luva de cobertura é possível minimizar desgastes que podem ocorrer quando se está utilizando luvas de alta tensão. É a luva que está sob a de cobertura que permitirá a proteção contra choques. Portanto, o conjunto de luvas é indispensável em alguns casos.

    Afinal, ao utilizar somente a luva indicada para alta tensão ela pode se desgastar com agilidade, ocasionando o risco aumentado de receber algum choque durante o trabalho.

    A luva de cobertura, como o próprio nome indica, faz uma cobertura extra para proporcionar melhores resultados na proteção individual.

    4 fatores para analisar antes de comprar luva isolante

    Agora que já conhece os tipos de luva isolante que são oferecidos no mercado, é importante identificar como comprar as luvas ideais para a sua rotina de trabalho.

    Nós elencamos 4 fatores que são importantes para que possamos analisar antes de comprar luva isolante para usar em sua rotina de trabalho.

    Mas antes, lembre-se que você deve levar em consideração programas como o PPRA ou PGR antes de escolher o seu modelo.

    Confira!

    1. Qualidade do fabricante

    É indispensável que a compra de sua luva isolante seja realizada da marca de um fabricante que tenha a máxima qualidade.

    Uma vez que, a preocupação com os materiais utilizados na confecção da luva é justamente o que fará grande diferença no resultado obtido com o uso do equipamento de proteção.

    Luvas de maior qualidade quando são utilizadas no dia a dia, possibilitam longa vida útil e maior conforto.

    Tendo em vista que, o material de qualidade é mais fácil de encaixar perfeitamente em suas mãos, proporcionando um uso prático e agradável na rotina de trabalho.

    Além disso, ter um fabricante confiável possibilita que o trabalho seja executado de forma mais tranquila, garantindo-se a confiança de que o equipamento de proteção de fato funciona.

    Ter uma boa relação com um fabricante confiável é importante também, para que as luvas sejam entregues com agilidade para si mesmo ou para sua equipe.

    Possibilitando que todos os equipamentos de proteção sejam fornecidos com qualidade e praticidade para a rotina de trabalho fluir.

    2. Garantia das luvas

    Outro aspecto importante é observar justamente, se a luva possui algum tipo de garantia contra defeitos de fabricação.

    Justamente para possibilitar a substituição caso o produto não funcione como o esperado e esteja oferecendo algum tipo de risco.

    Ter um produto de alta qualidade e com garantia, aumenta os benefícios da compra de sua luva isolante. Portanto, sempre se certifique antes de fechar negócio.

    3. Liberdade de movimentos

    É importante escolher modelos de tamanho adequado para suas luvas isolantes. Tendo em vista que, o material de proteção deve garantir também a liberdade de movimentos.

    Uma vez que, a rotina de trabalho de um eletricista demanda um trabalho bastante preciso. E se a luva de proteção está em tamanho inadequado, a precisão fica comprometida.

    O ideal é que o profissional adquira luvas adequadas para suas mãos, facilitando a rotina de trabalho e possibilitando que todos os movimentos necessários possam ser feitos com as mãos.

    Sem que a luva isolante atrapalhe a performance ou cause um enorme desconforto para o profissional durante o expediente.

    4. Resistência

    É importante ficar atento à capacidade de resistência da luva isolante, tendo em vista que, cada modelo apresenta uma resistência em relação a tensão que é capaz de suportar.

    Por isso mesmo, é útil sempre ter o cuidado de escolher o modelo mais adequado, possibilitando uma maior proteção em relação ao seu cotidiano de trabalho.

    Afinal, quem lida com equipamentos energizados e fios de alta tensão diariamente, precisa estar bem protegido para evitar acidentes que podem ser fatais.

    Tenha cuidado na conservação da sua luva isolante

    No cotidiano de trabalho, é indispensável que o eletricista adote todos os cuidados necessários para a conservação de sua luva isolante.

    Com o objetivo de que, seu equipamento de proteção individual seja eficiente no cotidiano, evitando que alguma descarga elétrica possa acometer a sua saúde e causar prejuízos.

    Guardar sua luva isolante em local apropriado, que não ultrapassa a temperatura de 35 graus, por exemplo, é um dos cuidados importantes em relação a evitar que seu equipamento de proteção sofra algum dano.

    Outro cuidado importante é nunca expor sua luva isolante a produtos abrasivos, que possam causar danos em sua luva.

    Afinal, é preciso que a peça esteja com total integridade para que ela cumpra o seu papel como isolante.

    A conservação é fundamental para o cotidiano de trabalho, evitando perdas com a aquisição de luvas em grande frequência. Afinal, quando o material é bem conservado no uso é possível prolongar sua vida útil de acordo com a orientação do fabricante.

    Descartando a luva isolante somente quando a mesma está fora de validade ou desgastada por excesso de uso. A falta de cuidado na conservação minimiza a vida útil do equipamento de proteção.

    Analise frequentemente os EPIs de sua equipe

    Quem trabalha com uma equipe maior, além de investir na compra de EPI de qualidade, precisa ter o cuidado de analisar frequentemente qual é a situação dos equipamentos.

    Garantindo assim, que o EPI esteja na máxima qualidade, para que o profissional tenha a maior segurança em relação ao uso. Deixar todo o trabalho de conservação nas mãos da equipe e não fiscalizar, aumenta o risco de que os itens estejam em condições ruins e com capacidade de proteção minimizada.

    Conscientize sua equipe sobre o uso de luva isolante

    Seja qual for o modelo escolhido para o uso no cotidiano de sua empresa, é muito importante que exista um profissional responsável por conscientizar a equipe a respeito do uso de luva isolante.

    Todos os profissionais devem trabalhar completamente protegidos, para evitar ao máximo o risco de acidentes que possam incapacitar os profissionais em relação ao cotidiano de trabalho.

    Principalmente quando o assunto é relacionado a profissionais que trabalham diretamente com máquinas energizadas ou equipamentos de alta tensão. Afinal, isso acaba ocasionando uma série de riscos e algumas descargas podem ser fatais.

    Por isso, cobrar da equipe o uso de luva isolante e fornecer o equipamento de proteção em boas condições de uso são aspectos tão importantes do cotidiano de trabalho.

    Visando evitar que os profissionais corram riscos e isso ocasione prejuízos para a empresa. Afinal, um profissional que sofre acidente de trabalho simples ou mais grave, resulta em afastamento e em alguns casos ocasiona processos.

    Portanto, vale a pena ter um profissional responsável por orientar sua equipe de eletricistas e ter o máximo de cuidado em relação ao processo de conservação das luvas.

    Tendo em vista que, a conservação adequada é tão importante quanto adquirir o material de boa qualidade proveniente de fabricantes de sua confiança.

    Como saber se é uma boa luva isolante?

    Para que as luvas isolantes sejam realmente eficientes para a segurança e proteção dos trabalhadores, é extremamente importante que tenham passado por todos os testes e validações necessários aqui no Brasil. 

    Nisso, incluem-se os ensaios hidrostáticos (responsáveis pelos retestes das luvas) e também as certificações, tanto Certificado de Aprovação (CA) quanto o INMETRO

    Havendo a indicação de todas essas aprovações, será possível dizer que a luva está apta a oferecer a proteção esperada. Se você tiver alguma dúvida sobre isso, é só nos perguntar. 

    Aqui na Prometal EPIs, todas as luvas de segurança possuem todas as aprovações necessárias para oferecerem a segurança esperada.

  • PFF2 com CA: Veja a lista dos fabricantes dos respiradores com CA!

    Tempo de Leitura: 4 minutos

    Os respiradores do tipo Peça Facial Filtrantes se popularizaram com a chegada da pandemia. São recomendados para combater a contaminação e disseminação do vírus, no entanto, somente o PFF2 com CA tem a eficiência comprovada.

    Depois de terem sido recomendados pela ANVISA, através da Nota Técnica nº 04/2020, a busca foi tanta que em alguns lugares o EPI entrou em escassez e, com isso, durante alguns momentos, foi validada a comercialização de EPIs sem o CA. No entanto, o Governo Federal já voltou atrás e atualmente voltou a exigir o CA nos equipamentos.

    CA é a sigla para Certificado de Aprovação. Uma certificação que dá a certeza ao trabalhador e usuário de que aquele equipamento passou por todos os requisitos e testes que o tornam seguro para utilização. 

    Este certificado possui um prazo que deve ser respeitado para fins de comercialização, e este prazo difere do prazo de validade do EPI. Se você tem dúvidas quanto a este assunto, irá gostar dessa leitura! Iremos esclarecer essas e outras questões.

    Aqui trazemos, também, uma lista completa das marcas fabricantes de PFF2 com CA, para que você possa conferir no momento da compra.

    Por que é importante utilizar só o PFF2 com CA? 

    O Certificado de Aprovação é um item obrigatório aqui no Brasil, para absolutamente todos os Equipamentos de Proteção Individual. Serve para certificar que o produto passou por todos os testes necessários que o fazem ser eficiente para a proteção do usuário.

    Por este motivo, é de suma importância verificar no momento da compra a indicação do CA. Sem este certificado, segundo a NR 6, o produto nem pode ser classificado como um EPI, passando a ser apenas um produto normal.

    Segundo o Diretor Executivo da Animaseg, Raul Casanova, a entidade vem recebendo inúmeras denúncias de fabricantes comercializando PFF2 sem o Certificado de Aprovação. Além disso, alguns anúncios em mídias digitais afirmam que “o correto é utilizar máscaras KN95”, quando na verdade, aqui no Brasil, é a PFF2.

    Raul comentou também a fabricação de máscaras que não seguem os requisitos exigidos pela norma técnica brasileira para fabricação do produto. Entre alguns exemplos, podemos citar a máscara de tecido viral, que se vende como uma PFF2, mas não tem o Certificado.

    “Existem diversos modelos sendo apresentados com material que ‘destrói’ o vírus em poucos minutos, sem informar que respiramos várias vezes por minuto e o tempo de eliminação desse vírus não vai evitar a contaminação”, diz Raul.

    O executivo alertou, ainda, sobre o caso de um produto que vem sendo vendido por uma empresa de brinquedos como se fosse uma Peça Facial Filtrante, sendo que não atende nem mesmo a definição do que é uma PFF, e muito menos possui o CA.

    Dessa forma, os usuários da máscara sem CA não estão de fato protegidos, e as marcas estão vendendo como se estivesse. Por este motivo, peça sempre PFF2 com CA. 

    Marcas que comercializam PFF2 com CA

    1. 3M do Brasil 
    2. KSN – Proteção Respiratória 
    3. AIR SAFETY (SBPR Sist.Bras.Prot.Respiratória) 
    4. LEDAN Indústria e Comércio 
    5. ALLIANCE Soluções Ind. Comércio 
    6. LF Indústria E Comércio 
    7. Allprot Materiais de Segurança 
    8. LIBUS do Brasil Equipamentos 
    9. ALLTEC do Brasil 
    10. Life Care Medical Indústria Comércio 
    11. Ance-Air Comércio 
    12. LUBEKA Indústria E Comércio 
    13. Agua Blue Comércio Importação E Exportação 
    14. M.F.Q Respiradores Indústria E Comércio 
    15. ÁTOMOS – T.A.R. Ferreira – Ind.Equip.Prot. 
    16. MOLDEX Metric 
    17. Betaniamed Comercial 
    18. MSA Do Brasil Equip.e Instr.de Segurança 
    19. Biopar Confecções em Paramentação 
    20. Multilaser Industrial 
    21. Biosafety Confecções 
    22. Neoortho Produtos Ortopédicos 
    23. BLS do Brasil Fab. Prod. Vias Respiratórias 
    24. Neve Premium Ind.Com.Prod.Cirúrgicos 
    25. CAMPER Equipamentos de Proteção 
    26. Núcleo de Espec. Aplic.em Serv. Com.P.Médicos 
    27. CARBOGRAFITE Equipamentos Indústriais 
    28. NUTRIEX Imp. Exp. Prod. Nutr. (Equilibrium) 
    29. DELTA PLUS Brasil Ind. e Com. de EPI 
    30. Oz Safety Equipamentos De Segurança 
    31. Descarpack Descartaveis Do Brasil 
    32. Patrick Ribeiro Reis 
    33. DRAGER SAFETY do Brasil Equips Segurança 
    34. PLASTCOR do Brasil 
    35. DTS TECHNIK Air Service Ind. e Com. 
    36. PRO-TECH Ind.Equips De Proteção 
    37. Ecomascaras Fab. EPI e Prot. Respiratória 
    38. Sansafety do Brasil Fáb.Imp. Equipamentos 
    39. Entreposto Importação e Exportação 
    40. SAYRO do Brasil 
    41. Filtrax Indústria e Com.de Equip. de Proteção 
    42. Schwanke Industrial 
    43. Flex Maker Produção E Comércio 
    44. Sice Certificação, Inspeção E Importação 
    45. Fonseca Comércio de EPI 
    46. Simmar Import Com. Desenv.Tecnológico 
    47. G V S do Brasil
    48. Soko Lighting Comercial 
    49. G.I Indústria De Produtos De Proteção
    50. Sol-Millennium Brasil Importação E Exportação 
    51. Grazia Indústria e Com.de EPI (Em Recup.Judicial)
    52. SQ Do Brasil Comerc. Produtos Químicos 
    53. Havante Indústria E Comércio 
    54. SUPER SAFETY (Universal) 
    55. Health CARE & Dubebe 
    56. Suprema Ind. e Com.de Acessórios Do Vestuário 
    57. Health Quality – Indústria E Comércio 
    58. TAYCO Equipamentos de Segurança 
    59. HONEYWELL Indústria de Tecnologia
    60. Trisoft Têxtil 
    61. Incoterm Ind. de Termômetros
    62. UFI Filters do Brasil Ind. Com. Filtros 
    63. Indústria H. A. Barone 
    64. Ville Equipamentos 
    65. Intrab Indústrial
    66. Vl Equip. de Proteção Individual E Acessórios 
    67. JGB Equipamentos de Segurança 
    68. WRM Indústria e Comércio 
    69. Kasmed Imp. Com.

    Validade do CA x Validade do EPI 

    Além de possuir Certificado de Aprovação, este deve estar válido (ou seja, dentro do prazo de validade) no momento da compra. A validade do CA não é a mesma validade do EPI, e ambas são importantes para o usuário e comprador. 

    A validade do CA é para que a comercialização do produto seja feita no prazo máximo de 5 anos, pois este é o tempo determinado para que os testes feitos no produto sejam confiáveis.

    Após este prazo, o EPI poderá continuar sendo utilizado, mas não poderá ser feita qualquer venda com ele. Ao contrário do prazo de validade do produto que, ao ser vencido, não poderá mais ser utilizado pelo trabalhador.

    Então para não esquecer mais:

    • Antes de comprar o EPI: verifique a validade do CA do seu produto.
    • Após a compra do EPI: fique atento a validade do EPI, o prazo de validade do fabricante do seu produto.
  • Guia Completo para o Espaço Confinado

    Tempo de Leitura: 3 minutos
    Guia Completo para o Espaço Confinado

    Conheça o Guia Completo para o Espaço Confinado – um ebook completo para a Segurança do Trabalho.

    Espaço Confinado é como se chamam aquelas áreas ou ambientes que não tenham sido projetados para a permanência humana. Geralmente possuem dificultosos meios de entrada e saída, ventilação insuficiente ou, ainda, problemas de oxigenação. 

    Como você pode imaginar, não é um ambiente que contribui para a segurança dos trabalhadores. No entanto, é impossível evitar que atividades sejam realizadas no local uma vez que limpezas e manutenções serão necessárias. 

    Por este motivo, conhecer todas as legislações e normas que possam propiciar a Segurança do Trabalho nestes ambientes torna-se fundamental. Pensando nisso, nós criamos um verdadeiro presente para você.

    É o Guia Completo do Espaço Confinado – um conteúdo digital no formato de livro, onde você terá todas as informações sobre este tipo de trabalho reunidas em um só lugar. Através deste material, você terá tudo que precisa para desenvolver muitos trabalhos.

    Atividades como reuniões, treinamentos, capacitações de equipe e muito mais. Confira mais informações sobre este importante material que você está prestes a conseguir inteiramente grátis. 

    O que você vai ver no Guia Completo do Espaço Confinado? 

    Perdendo apenas para o Trabalho em Altura, atividades desenvolvidas em Espaços Confinados são consideradas das mais perigosas que existem. São diversos tipos de risco que o trabalhador poderá enfrentar nessa situação, a depender do tipo de atividade.

    Devido à existência de diversos tipos de riscos, como: riscos respiratórios, biológicos ou mesmo físicos como a queda de uma altura por exemplo, há a necessidade da utilização de EPIs, dentre outras medidas de controle de risco.

    Essas medidas são determinadas por uma série de legislações que o empregador ou Técnico em Segurança do Trabalho precisa, necessariamente, estar atento para manter a empresa em dia e evitar complicações judiciais.

    Realmente, são muitos os detalhes e informações que o empregador precisa ficar atento se quiser evitar multas e acidentes do trabalho. Por isso, o conteúdo de nosso ebook é de grande valia. Pois nele você ficará por dentro de cada informação para não deixar faltar nada.

    Confira o que você vai poder ver em nosso ebook:

    • O que define um Espaço Confinado?
    • Legislações do Espaço Confinado
    • Exemplos de Espaços Confinados
    • Quais atividades são realizadas no local?
    • Riscos do Espaço Confinado
    • Medidas para Prevenção de Acidentes
      • Medidas Técnicas:
      • Medidas Administrativas:
      • Medidas Pessoais
    • PET (Permissão de Entrada de Trabalho)
    • EPIs para o Espaço Confinado

    Por que baixar o Guia Completo do Espaço Confinado?

    Através do Guia Completo do Espaço Confinado você terá em suas mãos um conteúdo exclusivo, único e completo com todas as informações necessárias sobre este trabalho tão arriscado. Dessa forma, os benefícios para a sua empresa serão muitos.

    • Adquirir conhecimento: através de informações de qualidade e confiança;
    • Realizar treinamentos, reuniões e DDS: com este material, você poderá utilizar as informações para capacitar a sua equipe quanto o Espaço Confinado;
    • Conhecer as legislações que envolvem esse tipo de trabalho: assim, você conseguirá manter a sua empresa dentro da lei;
    • Economize com multas e processos judiciais: através do conhecimento, você consegue manter a sua empresa em dia com a legislação e estar sempre pronto para auditorias fiscais;
    • Evite acidentes do trabalho e doenças ocupacionais: quanto mais informações você passar aos colaboradores, melhor eles irão utilizar os meios de proteção para evitar acidentes e doenças ocupacionais. 

    Baixe agora mesmo o seu Guia Completo do Espaço Confinado!

  • EPIs para Indústria: Conheça os equipamentos e materiais de segurança industrial!

    Tempo de Leitura: 6 minutos

    EPIs para indústria, EPCs, materiais de segurança industrial. Essas palavras são muito comuns para falarmos da segurança do trabalhador em áreas industriais, onde os operários estão expostos diariamente e o dia todo a situações desafiadoras.

    Por isso, que esses dispositivos de segurança foram criados. Como forma de prevenção e proteção caso ocorra um acidente. Como os cintos de segurança que já evitaram dezenas de mortes desde a sua idealização.

    E as faixas sinalizadoras, que alertam os trabalhadores que aquela área não se pode ultrapassar, ou não está segura para a locomoção próxima.

    Os EPIs para indústria são uma ferramenta de mão dupla, pois ajudam o trabalhador a desenvolver a sua atividade de forma mais tranquila e segura; E a empresa a qual trabalha, segue crescendo a todo vapor sabendo que os seus colaboradores estão bem, estão protegidos.

    Mas você conhece todos os dispositivos, todos os equipamentos, materiais de segurança, EPCs e EPIs para indústria?

    Vamos conhecer todos os equipamentos imprescindíveis para as áreas industriais.

    Esta é uma ótima forma de conhecer e aprimorar o ambiente de trabalho ao qual você trabalha. Desde o chão da fábrica até os escritórios. Pois todos os lugares onde trabalham, necessitam de segurança.

    Diferença de EPI e EPC

    Os dispositivos mais comuns que estão na boca de todo o trabalhador são os EPIs para indústria. Que são óculos, luvas, calçados de segurança e outros.

    Mas o que são os EPCs?

    Muitos trabalhadores utilizam, mas não sabem quais são e que devem ser bem conservados. Então qual a diferença entre os EPCs e os EPIs para indústria?

    EPIs, como o próprio nome diz, é um equipamento de proteção individual. Já os EPCs, são equipamentos de proteção coletivas.

    Entenda mais agora.

    Os principais EPCs para indústria

    O objetivo de um EPC é de cuidar da segurança de mais de um colaborador de uma só vez. A NR9 e a NR4, por exemplo, deixam claro que os equipamentos de proteção coletiva devem ser empregados na indústria.

    Como um corrimão, por exemplo, que é um dispositivo para cuidar de toda segurança dos que passam por uma escada. Por serem de uso coletivo os EPCs devem ser conservados por todos.

    Deve ser mantido e fazer manutenções sempre que houver necessidades das mesmas.

    Conheça agora alguns EPCs para a Indústria.

    Corrimão

    O corrimão é o equipamento que serve de apoio das mãos para todos ao descerem as escadas. É uma infração, uma penalidade utilizar escadas ou rampas sem usar o corrimão. Ele não é um artigo de luxo para enfeitar as paredes.

    Serve para orientar e, também, quando os trabalhadores escorreguem ou tropeçam nas escadas, possam ter em o que segurar. Evitando uma queda que pode levar ao óbito.

    Ventilação

    Uma ventilação adequada também é um equipamento de proteção coletiva. Pois mantém o ar sempre circulando, evitando o acúmulo de resíduos no ar próximos ao trabalhador.

    Muito usado em áreas onde o calor é excessivo. Como em áreas de siderurgia, onde o processo de fabricação do metal gera bastante calor.

    Ventilações em tetos e em telhados, são bastante comuns em galpões. Além de grades em sua volta para manter a circulação do ar.

    Exaustores

    Mas voltado para área da soldagem, os exaustores servem para sugar os fungos metálicos provenientes dos processos de soldagem.

    Há diversos modelos para os aplicarem. Modelos onde há  linhas de tubulação por toda a indústria, há opções de exaustores de teto e modelos compactos e móveis.

    Servem para que esses fungos e provenientes da soldagem não possam ser inalados pelos trabalhadores.

    Piso antiderrapantes

    Os pisos derrapantes servem para evitar escorregões, deslizes por causa de água da chuva ou de uma limpeza recorrente no ambiente. São muito encontrados em escadas, em rampas, em plataformas, cozinhas, etc.

    Linha de vida

    A linha de vida ou cabo de vida, é um instrumento essencial para o trabalho em altura, pois os trabalhadores quando não encontram uma forma de atracarem o cinto de segurança, eles utilizam da linha de vida.

    Que nada mais é, que um cabo de aço adequado para que os trabalhadores atraquem cinto de segurança ao trabalharem em altura, em telhados.

    Faixas de seguranças

    As faixas de segurança, como as faixas dos pedestres, faixa do ciclista, as demarcações do transporte de cargas de descargas de caminhões. São ótimas formas de sinalizar os locais mais seguros para a passagem de cada tipo de veículo ou pedestre.

    Descubra agora os EPIs essenciais para as áreas industriais.

    Principais EPIs para indústria

    Diferentemente dos EPCs, os EPIs para indústria, são de utilização única. Eles visam proteger somente o trabalhador que está utilizando-o. 

    Inclusive, é algo óbvio, mas em que em muitas empresas não ocorre: cada colaborador deve possuir o seu EPI, não podendo ser emprestado de um para outro colega.

    Veja quais são os principais modelos!

    Capacetes de Segurança

    Os capacetes servem para proteger a cabeça do trabalhador. Isso não significa que o trabalhador pode se atirar no chão e sair ileso, eles apenas diminuem os riscos de uma fatalidade.

    Deve-se ensinar o trabalhador a utilizar a jugular. Pois se ocorrer uma queda do trabalhador e ele estiver sem a sua jugular, o capacete sairá de sua cabeça e ele ficará totalmente desprotegido em sua queda.

    Óculos de Segurança

    Os óculos servem para a proteção dos olhos, uma parte muito sensível do nosso corpo. Proteger contra projeção de partículas físicas e químicas, contra gases, raios ultravioletas e infravermelhos. Onde esses riscos são presentes, torna-se indispensável a sua utilização.

    Protetores facial

    Para utilização de ferramentas abrasivas, que geram fagulhas, é necessário a utilização do protetor facial, que protege todo o rosto do trabalhador, contra todo tipo de partículas de que poderia o prejudicar.

    Respiradores

    Os respiradores protegem o nosso sistema respiratório contra poeira, fumos metálicos, gases e vírus. Ele se torna indispensável principalmente na área da industrial onde há todos esses riscos presentes.

    Deve-se utilizar o EPI certo para a sua tarefa, já que cada um tem a sua função. Descobrir suas competências, irá prevenir futuras doenças ocupacionais. 

    Ele é um dos EPIs mais importantes e, em plena pandemia da Covid-19, deve ser utilizado desde a saída de casa até a sua volta.

    Avental

    Em algumas áreas, deve-se utilizar os aventais para proteção da maior parte do corpo. Cada avental deve ser adequado para sua área de atuação.

    Como por exemplo, um avental específico para a cozinha industrial, o macacão ou avental de couro de raspa para quem trabalha em toda área da soldagem.

    Esse equipamento é de suma importância pois protege o corpo com um todo do trabalhador. Evitando contaminações, danos físicos e queimaduras.

    Calçado de Segurança

    Para manter os pés e tornozelos bem protegidos, deve-se utilizar os calçados de segurança adequados. Porque eles previnem danos físicos, como cortes e fissuras nos trabalhos, além de proporcionar conforto para a sua atividade, evitando torções.

    Cinto de segurança

    O cinto de segurança é de suma importância para o trabalho em altura. Considera-se trabalho em altura, toda atividade acima de 2 metros do nível inferior de acordo com a NR35, que é a norma regulamentadora do trabalho em altura.

    Equipamentos de Sinalização para Indústria

    Os equipamentos de sinalização listados abaixo também são considerados Equipamentos de Proteção Coletiva. Servem, na sua maioria das vezes, como um alerta para possíveis riscos presentes em um ambiente de trabalho.

    Vamos ver abaixo alguns deles.

    Cones de segurança

    Os cones servem para demarcar uma área que não permita a utilização ou a transação de pessoas. Pois talvez trabalhadores estejam trabalhando na área, ou há alguma descontinuidade no local que pode gerar um acidente.

    Eles podem ser usados também, como forma de alerta de um perigo temporário, como um chão molhado, por conta da higienização.

    Fitas zebradas

    As fitas zebradas servem como forma de delimitação de um espaço de segurança. Com objeto de isolamento de uma área perigosa, ou que está interditada por um certo período.

    Aconselhando o trabalhador a evitar aquela área, como por exemplo, árvores que estão sendo podadas, ou que estão prestes a cair.

    Placas de sinalização

    As placas como no trânsito são a título de informação e direcionamento. Imagina se você só soubesse que tinha um quebra-molas na rua quando passasse por ele?

    Por isso que as placas de sinalização existem. Para indicar o melhor caminho, principalmente em caso de emergência. São obrigatórias, e você também encontra aqui na Prometal EPIs. 

    A mão na roda da segurança

    Gostou de conhecer um pouco dos materiais de segurança, EPCs e dos EPIs para indústria? Aqui na Prometal EPIs você encontra todos os EPCs, materiais de segurança e os EPIs para indústria.

    É uma mão na roda para cuidar da vida dos colaboradores e fazer uma empresa crescer sobre os alicerces certos.

    Compartilhe com seus colegas!

  • EPIs para a Pecuária: conheça quais são eles

    Tempo de Leitura: 4 minutos

    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são importantes em todos os tipos de atividades ou profissão. No Brasil, como tem muita extensão de terra, a atividade da pecuária predomina em boa parte do território brasileiro.

    Por isso, neste artigo iremos abordar sobre os EPIs na Pecuária, ou seja, iremos discorrer sobre a importância desses itens e trazer mais sobre alguns equipamentos mais usados nesse âmbito. 

    Então, se você é do ramo da pecuária, este assunto, com certeza, vai te interessar. Então, continue conosco para a leitura deste artigo! 

    NR 31 – conheça a norma que regulamenta essa área

    Sempre que uma norma de Segurança e Saúde do Trabalhador é criada, é necessário que os empreendedores e trabalhadores tomem ciência para averiguar se estão agindo de encontro com a legislação. 

    No caso da NR 31, ela especifica que “se aplica a qualquer atividade da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e local das atividades”.

    Essa norma foi editada em março de 2005 e traz como sendo dever do empregador fornecer os equipamentos devidos, sendo que esses itens devem ter o Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. 

    Segundo essa norma, é dever do empregador fornecer, treinar, exigir o uso, manter os EPIs limpos, seguros e dentro do prazo de validade. Isso para uma maior proteção ao trabalhador.

    Por que a segurança na pecuária é importante?

    São alguns motivos para se adotar o uso dos EPIs, e o principal deles é a segurança do próprio trabalhador. 

    Além disso, a ausência dos mesmos pode ocasionar multas pesadas, atividades produtivas suspensas, estresse nos trabalhadores, maior passivo devido a indenizações, dependendo do tipo de acidente ocorrido.

    Dessa forma, quer dizer que a segurança e a saúde na pecuária devem ser encaradas como atividades estratégicas para o empregador, o qual deve incluir isso em seu planejamento e gestão.

    E ao ter uma preocupação e medidas de segurança adequadas, você garante respeito às normas trabalhistas, têm melhores condições de trabalho e um trabalhador mais engajado nas suas atividades.

    Por isso, o uso correto dos EPIs, a cada dia, contribui para um melhor desempenho da atividade rural.

    Os principais riscos inerentes à saúde do trabalhador da pecuária

    Segundo informações do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho e o anuário da Previdência Social, no Brasil, acontecem cerca de 34 mil acidentes por ano no setor agropecuário.

    E, cada acidente representa perdas humanas, o que é mais importante, e a perda de lucro e da produtividade da fazenda.

    Dentre os principais riscos em uma fazenda, estão:

    • Físicos:, radiação solar, de um furo na pele etc;
    • Biológicos: provocados pela presença ou trato com os animais, ação respiratória etc;
    • Mecânicos: provocado pelo uso inadequado de máquinas, coices, cabeçadas e mordidas do gado etc;
    • Ergonômicos: ambiente inseguro, atividades repetitivas, condições de estresse, etc;
    • Químicos: devido ao uso de remédios no gado ou em alguma área rural, por isso é preciso proteger a boca, nariz e olhos. E/ou manuseio com pesticidas e outros produtos químicos para trato do pasto ou plantações.

    Atividades inerentes à pecuária

    Na pecuária, os trabalhadores têm contato direto e constante com animais, os quais, por vezes, podem oferecer risco ao trabalhador que lida com o gado. Desde a construção de cercas, a lida com o gado, a lida com a tiragem do leite, a marcação do gado, dentre outras atividades.

    Tudo isso exige toda uma proteção ao trabalhador. Segundo Antônio Avancini da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, cabe ao empregador fornecer os EPIs adequados, conscientizar sobre o uso e oferecer o treinamento adequado.

    Inclusive, há também muitos acidentes ocorridos com o coice e, para evitar esse tipo de situação, deve ser feito um treinamento com os trabalhadores, além de, é claro, oferecer o equipamento de proteção individual.

    E de acordo com a NR 6, o empregador é responsável por fornecer os EPIs ao trabalhador gratuitamente, sem cobrar a mais por isso..

    Portanto, a prevenção é primordial para a integridade física do trabalhador, e assim, o empregador evita problemas maiores.

    Veja uma lista dos principais EPIs para a pecuária

    De acordo com o Ministério da Economia, o uso dos EPIs é uma obrigação nas propriedades rurais do território brasileiro e na pecuária, claro, tem seus requisitos.

    Dentre os equipamentos mais usados, temos:

    Bota de segurança

    As botas de segurança devem ser feitas com material apropriado como o PVC, uma vez que as botas ou botinas de couro podem absorver algum produto químico e algumas substâncias que são inadequadas para a saúde do trabalhador. Pode possuir bico de aço ou composite. 

    Luva de Segurança

    As Luvas de segurança devem ser fabricadas em material adequado para oferecer às mãos, a proteção apropriada. Elas devem ser usadas todo o tempo em que certos produtos forem manuseados, ou também naquelas que exigem esforço manual.

    Respirador

    O respirador é usado no rosto dependendo do tipo de atividade que será exercida. Em tempo de muita poeira, como o trabalhador tem a lida no campo, ela protege contra e partículas nocivas para a saúde que são inaladas sem querer.

    Óculos de segurança

    A NR 31 também estabelece o uso dos óculos de segurança, os quais vão variar em relação às suas características de proteção. Os óculos deverão proteger contra:

    1. Impactos de partículas;
    2. Poeira;
    3. Líquidos tóxicos;
    4. Pólen.

    Vestimenta adequada para Pecuária

    Avental

    O uso do avental é importante até mesmo na hora da aplicação de um medicamento no gado ou para outras condições.

    Ele pode ser usado na frente ou por trás no corpo do trabalhador, depende do tipo de atividade.

    Roupas diversas

    O conforto térmico e a devida segurança são fatores muito considerados na hora de fabricar um EPI. As roupas e vestimentas podem ter tecido impermeável e característica hidro repelente. E em alguns casos, elas podem ter proteção mais segura para as áreas de pernas e braços.

    Chapéu de palha ou Boné com pala

    Para atividades ao sol, o chapéu de palha ou o boné com pala/protetor de nuca apropriado também são requeridos. A ideia é proteger o trabalhador da incidência de raios solares que possam prejudicar sua saúde posteriormente.

    Agora, você já conhece a importância e os principais equipamentos de proteção individual para uma maior segurança do trabalhador da pecuária.

    Aqui na Prometal EPIs, você empregador tem acesso aos melhores equipamentos para a pecuária e com as melhores marcas do mercado para uma maior proteção do trabalhador!

    Acesse nosso contato para mais informações.

  • Conheça as Luvas para Riscos Elétricos

    Tempo de Leitura: 6 minutos
    Luvas para riscos elétricos

    As Luvas para riscos elétricos são essenciais para quem trabalha com eletricidade. Isso porque os perigos de acidentes causados por energia elétrica são variados.

    Dito que a energia, não tem cor e nem cheiro. Mas podemos sentir os seus efeitos em nosso corpo e ver os resultados destrutivos que essa potência pode causar a um trabalhador e a uma empresa imprudente.

    Por isso a importância de saber como se prevenir quanto aos perigos e os riscos da profissão. Todo cuidado é pouco, principalmente com as mãos, que os eletricistas mais usam para executar as tarefas diárias.

    As mãos estão presentes em todos os momentos e durante todo o serviço. Por isso que as luvas para riscos elétricos devem ser conhecidas com muita propriedade por todos os eletricistas e empresas sérias.

    Veja o índice de acidentes na função e entenda mais a questão.

    Mais de 150 mil acidentes de trabalhos envolvem as mãos

    São mais de 600 mil pessoas que morrem em acidentes de trabalho por ano no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). E ¼ desses acidentes envolvem as mãos do trabalhador. 

    Quase todos acidentes que envolvem um eletricista, envolve também as suas mãos. É um fio desencapado que encostou, segurou em algum metal energizado, ferramentas sem inspeção, com más condições de trabalho, como alicates desgastados que ao usar podem desencadear algum tipo de descarga elétrica.

    Por isso que as luvas para riscos elétricos devem fazer parte da pauta dos Diálogos Diários de Segurança (DDS) dentro das empresas.

    Para que os trabalhadores se conscientizem sobre as suas funções, e como as luvas para riscos elétricos os protegem. Muitos trabalhadores não conhecem esse EPI e outros não observam e se esquecem dos riscos aos quais estão sendo expostos.

    Conheça os riscos a que estes profissionais estão submetidos.

    Riscos elétricos?

    Os riscos elétricos são todas formas potenciais de causar algum dano, seja ele grave ou leve ao trabalhador por meio de alguma fonte de energia ativa.

    Arcos elétricos

    Os arcos elétricos são quando os raios de energia cortam ao ar, gerando um caminho visível da energia passando pelo ar. Como acontece na solda elétrica, por exemplo. Os profissionais que trabalham com equipamento energizado estão sujeitos a sofrerem desse danos.

    Queimaduras

    Todos os danos elétricos, por um problema em equipamentos ou curto-circuitos, é comum gerar queimaduras ao trabalhador. E se o mesmo não está com luvas corretas, poderá ter sua mão queimada, desfigurada ou mesmo perder o membro.

    Isso porque, como já dissemos, as mãos são as partes mais próximas dos equipamentos que sofrem com um mau funcionamento. 

    Quedas de alturas

    A falta de equipamento certo, como um cinto de segurança, pode gerar queda. Isso é claro para todos nós. Mas trabalhar sem luvas para riscos elétricos, pode também gerar risco de queda.

    Por menor que seja a carga, principalmente em domicílios onde as pessoas não estão acostumadas a utilizar cinto de segurança em altura, pode derrubar um trabalhador.

    Quando a pessoa sofre uma descarga, o mesmo pode se assustar, desequilibrar e consequentemente ter uma possível queda. Sendo que com uma simples luvas poderia ter evitado.

    Trabalhe sempre desenergizado

    Quando for realizar alguma atividade de trabalho em qualquer área, equipamento ou fazer instalações novas em uma áreas ou casas, certifique-se que a fonte de energia esteja desligada.

    Como diz a NR 10 que recomenda sempre trabalhar com a fonte do equipamento e de linhas desligadas. Trabalhar com equipamentos energizados é um perigo a mais para o trabalhador.

    Após desligar a fonte, passe um cadeado na chaves seletora para que não ocorra o risco de alguém ligar o equipamento enquanto você estiver trabalhando. Mas sabemos que há casos em que não há como o trabalhador desligar a fonte do equipamento, tendo que trabalhar com linhas vivas

    Então nesse caso específico, quando não há maneira de agendar uma parada do setor, é imprescindível que você conheça as luvas para riscos elétricos, que protegerá as suas mãos e vida ou  a do seu colaborador.

    Tipos de luvas para riscos elétricos

    O trabalhador eletricista executa diversas atividades. E por isso ele tem alguns diferentes modelos de luvas para a sua utilização. 

    E atente-se à análise de risco do trabalho, a ordens de serviço, para saber o tipo de serviço que o trabalhador irá realizar, para poder escolher a luva adequada para a atividade.

    Basicamente há 2 modelos de luvas.

    Luva Antiestática

    A luva antiestática é recomendada para aquelas tarefas que utilizam equipamentos eletrônicos para manusear com precisão pequenas peças com ou sem óleo. Uma ótima opção para uma luva de isolação elétrica. 

    Além disso, esta luva de proteção oferece um ótimo custo-benefício, além da boa resistência mecânica e conforto para garantir a proteção das mãos do usuário.

    Luvas isolantes de borracha

    Com diversas classes, níveis de proteções, essa luvas garante proteção das mais baixas tensões até tensões elevadas a mais de 25 mil volts.

    Mas elas não têm nenhuma resistência contra danos físicos! Por isso existe uma técnica para conservar e utilizá-la de forma mais eficiente.

    Fazendo o trabalho do colaborador ser mais seguro, e ainda preservando o EPI. Continue lendo e descobrirá essa técnica. 

    Toda luva de borracha protege? E as de vaqueta?

    As luvas de nitrilo e as luvas de vaquetas, nenhuma delas foram feitas para suportar nenhum tipo de descarga elétrica.

    As luvas de nitrila apesar de serem de borracha, e a borracha ser isolante teoricamente, saiba que elas são isolantes até certo ponto.

    “Até quanto elas aguentam?”

    Não se sabe, pois elas não foram projetadas e nem testadas para essas ocasiões. E nem as de vaquetas, pois se alguma ponta de fio perfurar a luva, pode levar risco para a vida do trabalhador. 

    Veja as classes de luvas mais adequadas para os serviços que envolvem o risco elétrico.

    Quais luvas usar em equipamento energizado?

    As luvas mais adequadas para serviço onde o equipamento é energizado, são as luvas de risco de elétrico, as luvas isolantes de borrachas como prescrito na NBR16295 de 05/2014.

    Conheça a sua área de  atuação para escolher a luva adequada para ela. Hoje há 4 classes de luvas isolantes de borracha, conheça todas, e onde elas serão empregadas.

    As classes de luvas isolantes

    • Classe 0 tipo I: Com a tensão de Ensaio de 2.500 Volts
    • Tensão máxima de uso de 500 Volts
    • Classe 0 tipo II: Com a tensão de Ensaio de 5.000 Volts
    • Tensão máxima de uso de 1.000 Volts
    • Classe 1: Com a tensão de Ensaio de 10.000 Volts
    • Tensão máxima de uso de 7.500 Volts
    • Classe 2: Com a tensão de Ensaio de 20.000 Volts
    • Tensão máxima de uso de 17.000 Volts
    • Classe 3: Com a tensão de Ensaio de 30.000 Volts
    • Tensão máxima de uso de 26.500 Volts
    • Classe 4: Com a tensão de Ensaio de 40.000 Volts
    • Tensão máxima de uso de 36.000 Volts

    E à medida que aumenta-se a classe, aumenta a espessura e o preço das luvas.

    E uma dica importante para conservação vem agora.

    Use a luva de raspa por cima

    As luvas de borracha isolantes, são muito frágeis a danos físicos. Por isso se usa uma luva de vaqueta ou de couro de raspa por cima delas. Pois se houver alguma perfuração na luva, a corrente pode passar e encontrar as mãos dos trabalhadores.

    Certificado de Aprovação

    Verifique sempre o certificado de aprovação, se ele está válido. Identifique o CA descrito na luva e busque o avaliador de ca e digite o código.

    Lembrando que o CA tem 5 anos de validade. E a luva deve ter sido aprovada pela NBR 106322, para que você tenha em mãos um equipamento seguro, e possa trabalhar com mais tranquilidade.

    Compre em lojas onde a segurança do trabalhador é prioridade e que só trabalhe com marcas de altíssima qualidade.

    Mas quanto custa em média uma luva isolante de segurança?

    Quanto custa em média as luvas isolantes?

    Os valores vão variar de marca para marca, e também de classes. Quanto maior seu grau de proteção maior vai ser seu preço. Mas em média gira em torno, a luva isolante de borracha está na faixa de R$166,80 a R$1.460,00.

    E após utilizar a sua luva, veja como inspecionar de forma simples o seu equipamento para garantir o bom funcionamento do mesmo.

    Como inspecionar uma luva isolante

    As luvas isolantes só serão eficazes se estiverem em perfeito estado de conservação. Para verificar elas no dia a dia vai uma dica muito bacana.

    Encha a luva com ar e observe se há algum vazamento. Se não houver, estará tudo tranquilo. Siga a sua atividade tranquilamente. Mas se for encontrado algum tipo de fissura, é recomendado a troca do EPI.

    De mãos dadas com a segurança

    Mas agora nos conte o que achou dessas dicas incríveis? Viu como as luvas para riscos elétricos são de extrema importância?

    Cuidar das mãos de quem um dia apertou a sua mão e fez um compromisso com a sua empresa é super importante. Comente aqui embaixo se faltou algo e compartilhe com os amigos para conhecerem luvas para riscos elétricos.