Saber o momento certo para realizar a troca de EPI é fundamental para garantir a segurança daqueles que estão utilizando o Equipamento. Isso porque, de fato, essas peças são fundamentais. No entanto, apenas se estiverem em condições de uso!
Utilizar um equipamento que não esteja em perfeitas condições pode acarretar em falsa segurança, o que aumenta os índices de acidentes e doenças ocupacionais. Por não saber que o equipamento está inadequado, o trabalhador não tomará os devidos cuidados e poderá acabar se machucando.
Por este motivo, realizar a troca de EPI sempre que for necessário é de suma importância. E isso deverá fazer parte do planejamento anual da gestão destes equipamentos. Mas como saber a hora certa de se fazer isso?
Estamos no começo do ano, onde muitas empresas estão se organizando profissionalmente no que diz respeito à Segurança do Trabalho. Então este artigo chegou em uma ótima hora para você iniciar os trabalhos com o pé direito!
Boa leitura!
Como se dá o processo de fabricação do EPI
A fim de entendermos melhor sobre a troca de EPI, primeiro vamos ver um pouco sobre o seu processo de fabricação.
Para que o equipamento seja aprovado para uso, é necessário que ele passe por uma série de cuidados, testes e recomendações de responsabilidade do fabricante. O mesmo deverá ser cadastrado junto ao órgão nacional competente de segurança e saúde no trabalho
Também é dever da marca fabricante solicitar a emissão do Certificado de Aprovação através do sistema CAEPI. Para isso, será preciso preencher a folha de rosto com a descrição do EPI e uma série de documentações, e enviar tudo para aprovação.
Após a análise dos documentos enviados, o pedido poderá ser:
- Deferido: o que significa que o Certificado de Aprovação foi concedido, ou seja, o EPI passou nos testes de fabricação e é aprovado para uso e comercialização;
- Indeferido: o que mostra que pode haver algo errado com o equipamento e, portanto, será encaminhado um ofício, solicitando mais informações ou correções no próprio EPI.
Além de solicitar o CA, também será dever do fabricante solicitar a renovação, já que esta certificação tem um prazo de validade; Requerer um novo quando acontecer alguma alteração no equipamento; E, ainda, responsabilizar-se por manter a qualidade do equipamento que deu origem ao Certificado de Aprovação.
Logo após todos esses testes e validações, é que o EPI estará apto a ser posto à venda, já que terá a garantia de oferecer a segurança esperada. Tudo isso é importante para que você consiga entender o momento certo da troca de EPI, já que há uma série de fatores que precisam estar em dia para que o equipamento possa estar em uso.
Por último, o fabricante deverá informar, junto ao equipamento, todas as informações referentes ao produto, incluindo o lote de fabricação, data de validade (que não é a mesma validade do CA) e etc.
Utilizando o Equipamento: antes da Troca de EPI
Como os Equipamentos de Proteção Individual são imprescindíveis para a segurança dos trabalhadores, não é só o fabricante que precisa seguir uma série de normas a fim de garantir a segurança do usuário.
As recomendações vão do fabricante ao próprio trabalhador, que também deverá utilizar o produto corretamente para evitar um acidente ou até mesmo uma troca de EPI precoce.
Dessa forma, os equipamentos devem ser fornecidos em condições perfeitas de uso e de maneira gratuita pelo empregador aos colaboradores. Ou seja, o EPI deverá estar dentro da validade, completamente inteiro e apto a oferecer a proteção necessária.
Após entregar os Equipamentos de Proteção aos trabalhadores, é fundamental que o empregador ou profissional responsável mantenha registrado em uma Ficha qual equipamento está com qual trabalhador.
Isso porque caso um EPI volte danificado ou simplesmente suma, por exemplo, será mais fácil identificar quem era o responsável para tentar averiguar o que houve. Lembrando que ao receber o equipamento, as responsabilidades do trabalhador são:
- usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
- responsabilizar-se pela guarda e conservação;
- comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
- cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Como você viu acima, é responsabilidade do usuário cuidar do equipamento, bem como conservá-lo para uso. Mas é claro que imprevistos acontecem e, por isso, em qualquer alteração que o equipamento possa ter sofrido, o empregador deverá ser avisado.
Neste caso, será analisado se haverá a necessidade de uma troca de EPI ou não. Mas não é só neste momento que a substituição do equipamento deve ser cogitada. Vamos ver mais detalhes abaixo.
Troca de EPI: quando exatamente isso acontece?
O Equipamento de Proteção Individual é a última das Medidas de Controle de Risco a ser tomada. Isso significa que, depois de todas as técnicas para eliminação ou atenuação de riscos terem sido tomadas, ainda foram insuficientes e por isso o EPI foi empregado.
Isso prova a importância deste produto na vida dos trabalhadores da maioria das profissões no Brasil. Como você viu acima, até chegar nas mãos do usuário, o equipamento passa por diversas análises, testes e validações, para que possa oferecer a segurança desejada.
Por este motivo, toda a atenção quanto à vida útil deste equipamento é necessária. Sendo assim, a troca de EPI deve acontecer em diversos casos. São eles:
- Quando o equipamento passa do prazo de validade;
- Caso haja alguma alteração no produto;
- Rasgos, batidas, partes quebradas;
- Sujidades permanentes que possam influenciar na eficiência do equipamento;
- Caso deixe de funcionar de certa forma (exemplo: quando um respirador deixa de filtrar);
- Entre outros.
Em todos esses casos o equipamento deverá ser devolvido ao profissional responsável para uma análise e identificação do que houve. Sendo constatada a necessidade, a troca de EPI deverá ser feita pelo empregador sem custo algum para o trabalhador.
Caso a substituição do equipamento não seja efetuada, por motivos de desatenção ou descaso por parte do empregador ou trabalhador, consequências poderão acontecer como resultado.
Como exemplo disso, podemos citar acidentes de trabalho, contração de doenças ocupacionais, sem contar nas multas e processos judiciais para a empresa. Portanto, realizar a troca de EPI no momento certo é mais do que uma obrigação.
É fundamental.
Como fazer a troca de EPI?
Existem algumas dicas simples para realizar a troca dos seus equipamentos sem preocupações de multas, acidentes ou processos judiciais. A principal delas é ter uma Planilha de Controle de Estoque, para o seu estoque de EPIs.
Planilha de Controle de Estoque
A Planilha de Controle de Estoque serve como apoio para você ter ciência de absolutamente tudo sobre os equipamentos que você tem hoje em estoque.
Através dela, você terá em mãos as datas de validade, números de equipamentos, quantidades, descrições, localização, e muito mais. Tudo isso em um só lugar, para que você possa consultar com muita facilidade na hora que precisar.
Desta forma, você saberá com uma rápida pesquisa quando precisará efetuar a troca de EPI de cada equipamento, a que depender do prazo de validade, por exemplo.
Se você tiver interesse, baixe gratuitamente a nossa Planilha de Controle de Estoque, que já está ajudando mais de 10 mil pessoas no Brasil inteiro.
Distribuidor de EPIs de confiança
Caso você tenha adquirido seus equipamentos de proteção individual em um distribuidor que já seja da sua confiança, ótimo! Dessa forma, você poderá negociar com ele para deixar uma compra agendada!
Aqui na Prometal EPIs, nós temos este vínculo com diversos clientes que “já são de casa”, vamos dizer assim. Por isso, oferecemos a opção de deixar uma compra agendada. Funciona assim: você adquire seus produtos na data X e, sabendo do prazo de validade daquele equipamento, já deixa outra compra agendada para a data Y.
Dessa forma, você não correrá o risco de não fazer a troca de EPI na data certa, e acabar ficando com diversos equipamentos sem validade e impossibilitados de uso.
Oriente seus colaboradores
Outra maneira que ajuda e muito para que você não se perca quanto à troca de EPI é orientar os colaboradores quanto à importância do equipamento estar sempre em ótimo estado de conservação.
Caso essa informação não seja passada, pode acontecer de um funcionário bater o capacete, por exemplo, e o mesmo quebrar, e o colaborador pensar que isso não fará diferença nenhuma, quando na verdade faz.
Claro que nós utilizamos um exemplo simplista, mas ele é válido em todos os âmbitos. Qualquer mínima falha no equipamento deve ser alertada ao superior, que deverá analisar se a substituição deverá ser feita ou não.
Precisando substituir os EPIs? Conte conosco!
Caso você tenha lido esse texto e percebido que talvez esteja na hora de realizar a troca de EPI na sua empresa, conte conosco! Além de termos uma linha completa de Equipamentos de Proteção, oferecemos o melhor custo benefício da região.
Possuímos um estoque com mais de 5.000 itens a pronta entrega, prontos para serem seus aliados em busca de mais Segurança do Trabalho.
Se precisar, também, conte conosco deixando a sua dúvida nos comentários abaixo ou no chat amarelinho do canto da tela.
Um abraço!