A profissão de pintor envolve muitos riscos aos trabalhadores e, dentre eles, estão os gases, vapores orgânicos e químicos provenientes das tintas que podem ser inalados. Por este motivo, é fundamental dar uma atenção especial à máscara para pintura e a proteção respiratória.
Sendo corretamente chamado de Respirador, o equipamento de proteção respiratória é um dos principais EPIs a serem utilizados nesta profissão. Isso porque ela serve para filtrar os componentes tóxicos do ar, propiciando mais conforto e segurança ao usuário.
Além disso, a utilização deste equipamento, bem como todos os outros, é obrigatória. Ou seja, não fazendo o uso, além do trabalhador ser colocado em risco, poderá ocasionar em multas para o empregador (ou para o próprio trabalhador, no caso dos autônomos).
Como você pode ver, existe uma série de benefícios e necessidades para a utilização da máscara para pintura e a proteção respiratória. No entanto, qual será que é o respirador ideal para essas situações? Afinal de contas, neste momento não pode haver erro.
A utilização de um EPI errado nessas condições pode ocasionar em doenças graves e, por este motivo, deve-se ter certeza de qual produto escolher. Se você tem dúvidas, é só ficar de olho neste artigo. Boa leitura!
Qual a melhor máscara para pintura?
Sem dúvidas a máscara para pintura é um dos EPIs que não podem faltar no cotidiano de um pintor, seja lá para que área profissional ele trabalhe. Isso porque as tintas são componentes químicos que podem liberar gases, pó e vapores orgânicos no ar.
Se inalados, estes contaminantes podem causar doenças respiratórias leves ou graves. É aí que entra a importância da proteção respiratória — área que busca prevenir problemas e proteger as vias aéreas dos trabalhadores através de medidas como o uso de EPIs.
Assim sendo, a melhor máscara para pintura (ou melhor, respirador para pintura) é o Respirador Semi facial. O Respirador Semi facial é uma peça única, onde podem ser acoplados filtros para tipos específicos de contaminantes presentes no ar.
É comumente utilizado não só na área da pintura, como em todas aquelas que envolvem o manuseio de tintas, vernizes, solventes, entre outros químicos igualmente danosos. Além de oferecer proteção contra a inalação dos contaminantes, o EPI oferece conforto respiratório para que o trabalhador consiga desempenhar suas atividades.
A importância da proteção respiratória
Quando mencionamos proteção respiratória , nos referimos à proteção contra a inalação de agentes contaminantes, que sejam potencialmente danosos à nossa saúde. Nesse sentido, podemos dividir estes contaminantes em dois tipos de riscos:
- Os riscos respiratórios particulados, composto por poeiras, névoas, fumos e partículas tóxicas;
- Os riscos químicos, compostos pelos gases e vapores.
Tanto o grupo 1 quanto o grupo 2 podem ser facilmente inalados por qualquer pessoa que esteja próximo do produto. Ainda mais se tratando de ambientes fechados, o que configura muitos dos casos de pintores por aí.
A inalação destes agentes pode causar quadros de intoxicação e/ou até mesmo envenenamento. Por isso, antes de começar o trabalho, é feita uma análise minuciosa do ambiente a fim de desenvolver as medidas que controlem os riscos que forem identificados.
Essa análise entra no Programa de Gerenciamento de Riscos, o PGR. É a partir deste programa que será identificada a necessidade da máscara para pintura e a proteção respiratória. Isso porque havendo a constatação de risco respiratório, deverá ser desenvolvido um Programa de Proteção Respiratória (PPR).
Este segundo programa, por si só, desenvolverá as medidas de controle de riscos para combater especificamente os riscos respiratórios. Além da utilização de EPIs, é vista também os limites de tolerância para os contaminantes.
Insalubridade
Para isso, será necessário levar em consideração a NR 15, que discorre sobre Atividades e Operações Insalubres. Nos anexos da NR, encontramos a definição do limite de tolerância de exposição do trabalhador a cada um dos agentes, separados da seguinte forma:
- riscos químicos (anexos XI e XIII);
- poeiras minerais (anexo XII);
- riscos biológicos (anexo XIV).
Dessa forma, podemos dizer que as medidas de controle dos riscos respiratórios devem levar em consideração também a NR 15. Deverá ser feita uma comparação da função desempenhada pelo trabalhador e os níveis de exposição dele aos agentes.
Por este motivo, não podemos dizer que existe um EPI específico para todos os casos. É preciso fazer uma análise minuciosa do ambiente de trabalho, para que possam ser identificados os EPIs corretos e obrigatórios para a proteção do trabalhador.