Blog   EPIs   08 de janeiro de 2018

Conheça os EPIs para Bombeiros

Tempo de Leitura: 7 minutos


Os bombeiros são responsáveis por combater diversos tipos de ocorrências de emergência ou de alto risco que ocorrem nas cidades. Além de prevenir incêndios e combatê-los, salvam inúmeras vidas e exercem diversas atividades de risco. Para que o trabalho seja realizado com tranquilidade e segurança é preciso de uma proteção especial no dia a dia desses profissionais tão corajosos.

Importante ressaltar que existe o bombeiro militar e o bombeiro civil (trabalha em locais privados como empresas, indústrias, etc) e ambos são fundamentais para a proteção da sociedade. Independente de qual das duas atuações o profissional irá desenvolver, a utilização dos EPIs é muito importante. 

A vida dos bombeiros não é fácil, é uma profissão que exige muita disciplina, coragem, raciocínio rápido e resistência física. Existem diversos tipos de bombeiros e funções estabelecidas para cada um. Porém, a certeza é que para enfrentar as atividades da sua rotina de trabalho é preciso estar preparado, equipado e devidamente protegido.

Lembre-se que proporcionar a Segurança do Trabalho para os colaboradores de uma empresa é uma obrigação do responsável pela mesma. Por este motivo, conhecer os EPIs para Bombeiros é fundamental, não somente para a proteção dos trabalhadores, o que é óbvio, mas também pela proteção judicial da companhia.

O não cumprimento das Normas Regulamentadoras, inclusive da NR 6, que rege os EPIs, está sujeito a multas e processos judiciais. Além disso, em caso de acidentes ou doenças ocupacionais, os problemas se intensificam. Por este motivo, se você deseja conhecer mais sobre os EPIs para Bombeiros, fique ligado no nosso artigo! 

Iremos mostrar a você quais são os principais Equipamentos de Proteção para esta profissão tão importante para a sociedade além de muitas outras informações. Não perca e boa leitura! 

Profissão Bombeiro: Riscos Ocupacionais

os epis para bombeiro

A profissão do Bombeiro é de fato uma das atividades de maior risco enquanto sociedade. Isso porque profissionais da área atuam expostos a inúmeros fatores de risco, que são capazes de gerar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais.

Mesmo muitos dos riscos sendo evidentes, ainda há muito o que ser trabalhado para melhorarmos o dia a dia destes profissionais. Por este motivo, é fundamental falarmos sobre as Medidas de Controle de Risco para proporcionar um cotidiano mais seguro aos trabalhadores. 

Dentre os principais riscos que os Bombeiros estão expostos, podemos citar:

  • Altas Temperaturas;
  • Ruídos;
  • Agentes Biológicos;
  • Riscos Químicos;
  • Riscos Respiratórios;
  • Ergonomia;
  • Riscos de Acidentes; etc.

Como você pode ver, são muitos os riscos que essa profissão apresenta. E com isso aumenta a responsabilidade das entidades de proporcionar a Segurança do Trabalho adequada. 

Cada um desses agentes pode ocasionar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. Entre eles, podemos citar: 

  • Queimaduras de todos os graus;
  • Hipoacusia;
  • Contágio com doenças provenientes de vírus e bactérias;
  • Hepatite B;
  • Tuberculose;
  • Doenças pulmonares crônicas como asma, bronquite, rinite;
  • Ansiedade;
  • Estresse; 
  • Entre outros. 

Sobre os Ruídos 

Existem dois estudos bem interessantes quanto ao risco de ruídos e a profissão do bombeiro que consideramos pertinente de trazer a você. Um deles é norte-americano e o outro brasileiro, e ambos trazem informações importantes sobre este agente de risco.

O estudo norte-americano teria quantificado que 13 de 15 equipamentos utilizados pelos bombeiros durante suas atividades emitem ruídos equivalentes ou superiores a 85 dBAs. As bombas d’água utilizadas pelos profissionais emitem ruídos ainda mais intensos, chegando a 91 dBA. No entanto, outros artigos dizem que o ruído mais intenso é o da sirene do camião e de alguns alarmes do equipamento utilizado.

No estudo brasileiro, vimos que cerca de 27% dos Bombeiros entrevistados apresentavam perda auditiva e, em 36% dos casos, o problema era bilateral. Nesta pesquisa também foram considerados os decibéis de diversas atividades e equipamentos, sendo: ambiente exterior 79 dbA; nos “head-sets” 92, no camião com sirene desligada 81 e ligada 100, na bomba de água 100dbA, entre outros.

Assim podemos ver que independente dos decibéis, em ambos as pesquisas os bombeiros apresentavam queixas quanto a desconforto ou perdas de audição. E por que estamos falando isso? Porque nenhum deles utilizava equipamento de proteção auditiva! 

Por este não ser um risco tão óbvio, muitas vezes o trabalhador ou empregador acaba deixando de lado e não dando a devida atenção aos EPIs necessários. Podendo nesse caso causar doenças que poderão aparecer só no futuro. 

Dessa forma, fica evidente a importância não só dos EPIs para Bombeiros mais óbvios, mas sim de todos que forem previamente identificados e necessários para a Segurança do Trabalho. 

EPIs para Bombeiros

Os principais tipos de EPIs para bombeiro são:

  • Bota para Bombeiro
  • Capuz Balaclava
  • Capacete
  • Uniforme profissional para Bombeiro
  • Luva de Segurança
  • Equipamento de proteção respiratória
  • Equipamentos para trabalho em altura
  • Proteção Auditiva

Bota para Bombeiro

A bota é fabricada com o intuito de garantir a segurança profissional. Dessa forma, ela utiliza um sistema de proteção e vulcanização em autoclave com forro acrílico para oferecer o efeito antichama. Além disso, deve conter o bico feito de aço, solado de borracha e proteção para a canela do bombeiro. 

Capuz Balaclava 

É um capuz balaclava de alta resistência à temperaturas, chegando resistir climas de até 300ºC.

Capacete de Segurança

É necessário ser produzido com material próprio para suportar e proteger os bombeiros em situações de alta temperatura. Para isso, é necessário conter as sinalizações para que haja a possibilidade de ajuste para qualquer tamanho de cabeça. Além disso, deve ter uma área interna com um tecido resistente às chamas.

Uniforme de Bombeiro

Esses equipamentos de proteção, deve conter três camadas protetoras: uma externa, uma barreira protetora e outra térmica. Eles têm como principal função garantir a segurança dos trabalhadores em até temperaturas de 1000ºC.

Luva de Segurança 

A Luva de Segurança para Bombeiro deve possuir resistência contra temperaturas dos mais elevados níveis. Por este motivo, recomenda-se o uso de Luva de Vaqueta de Couro. 

Equipamento de Proteção Respiratória

Os Equipamentos de Proteção Respiratória também serão imprescindíveis uma vez que os trabalhadores entrem em locais com muita fumaça onde há a dificuldade para respirar ar puro. Por este motivo, respiradores deverão ser empregados com responsabilidade.

Equipamentos para Trabalho em Altura

Havendo a necessidade da atividade laboral ser desenvolvida acima de 2 metros do nível inferior, será considerado trabalho em altura. Nestes casos, os EPIs para Trabalho em Altura serão obrigatórios. 

Proteção Auditiva

Abafadores de Ruídos ou Protetores Auriculares deverão ser utilizados se no PPRA for identificada a presença de ruídos acima dos limites de tolerância determinados pela NR 15. 

Garantir a proteção de quem nos salva é essencial para continuarmos na luta da segurança do trabalho. É importante lembrarmos que a NR 23 estabelece medidas de proteção contra incêndio para garantir a segurança dos trabalhadores nas empresas. Porém, caso seja necessário, acione os bombeiros pelo telefone 193.

Demais Medidas de Controle de Risco

Garantir a Segurança do Trabalho para profissionais como os Bombeiros, de fato, é uma tarefa desafiadora devido a quantidade de riscos relacionados a esta atividade. Por este motivo, não somente os EPIs, como todas as Medidas de Controle devem ser tomadas com muita atenção e objetividade.

O que muita gente não sabe, é que essas medidas deverão ser implementadas seguindo uma Hierarquia de Controle de Risco (HOC) bem específica. Caso você seja novo na área e nunca tenha ouvido falar sobre isso, fique ligado que nós iremos explicar.

Atualmente, podemos dizer que existem 03 áreas onde as Medidas de Controle de Risco poderiam ser implementadas. São elas: 

  1. Na Fonte do Risco;
  2. No Ambiente onde o Risco se encontra; e
  3. No Receptor do Risco. 

A terceira área se trata do próprio trabalhador. Neste caso, o Bombeiro, que estará exposto aos riscos de um ambiente ou atividade de trabalho. Para cada uma destas fases descritas acima, existem medidas a serem tomadas. São elas:

Tipos de Medidas de Controle 

Medidas de Eliminação (Fonte): Neste caso é verificada a possibilidade de eliminação total daquele risco ou daquela condição perigosa que coloca em risco o profissional. Por exemplo, se há algo em chamas, retirar este objeto do local. 

Medidas de Substituição ou Minimização (Fonte): Aqui entram as medidas no intuito de substituir o agente de risco por outro tão eficiente quanto, porém menos agressivo. Pode-se também reduzir a energia do processo (através de força, amperagem, temperatura, etc.)

Medidas de Engenharia (Ambiente): Nesta etapa entram as possíveis mudanças na estrutura do ambiente de trabalho, com o objetivo de distanciar a condição perigosa dos profissionais. Exemplos: implantação de sistemas de ventilação, enclausuramento, etc.

Medidas de Separação (Ambiente): Separar o risco dos receptores do risco. Um exemplo simples é a separação de ciclistas, pedestres e veículos nas vias públicas da cidade. Dessa forma, separa as energias evitando acidentes.

Medidas Administrativas (Ambiente e Trabalhador): Treinamentos e ensinamentos para a execução do trabalho a fim de diminuir as chances de acidentes. Inclui-se também as sinalizações horizontal e vertical, sinais de advertência, alarmes, permissões de acesso, etc.

EPI – Equipamento de Proteção Individual: Equipamentos que o profissional deverá usar para evitar a incidência do risco sobre ele. Só deverá ser usado quando todas as medidas anteriores forem aplicadas e, ainda assim, insuficientes. 

Nesse sentido, vale lembrar que toda vez que a empresa concede um EPI para o trabalhador, é sinal de que naquela atividade/função existe um risco que não foi 100% eliminado pelas medidas anteriores. Por este motivo o EPI torna-se obrigatório e fundamental. 

Controle de Prevenção e Controle de Recuperação.

As Medidas de Controle de Risco que vimos acima podem também ser chamadas de Controle de Prevenção e Controle de Recuperação. 

Os Controles de Prevenção são aquelas medidas que evitam a possibilidade da situação perigosa atingir o trabalhador. É como se evitassem que um objeto caísse, chegando assim até a cabeça do trabalhador.

Já os Controles de Recuperação são as medidas que atuam na consequência, após o evento indesejado já ter acontecido. Como por exemplo o capacete, que não evita que o objeto não caia, mas evita que machuque o trabalhador quando chegar até ele.

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