O Cinto Paraquedista é um item indispensável para diversos tipos de atividades profissionais, sendo as principais o trabalho em altura e o trabalho em espaços confinados. Situações como estas oferecem muitos riscos para o trabalhador, que precisam ser eliminados ou controlados.
A verdade é que o uso de equipamentos de proteção individual é uma das principais formas de proteger o colaborador contra eventuais riscos. Isso porque são utilizados sempre que todas as demais medidas de controle de risco forem tomadas e, ainda assim, insuficientes.
Devem ser fornecidos gratuitamente pelo empregador e utilizados com responsabilidade pelo trabalhador que os recebe. Ambas as partes são obrigatórias e devem proceder com atenção e eficiência com suas obrigatoriedades que são descritas na NR 6.
Se tratando especificamente do cinto paraquedista, este EPI é utilizado geralmente em trabalhos em altura, atividade que é determinada pela NR 35. Segundo a norma, toda atividade desenvolvida acima de 2 metros do piso inferior deve ser considerada dessa forma.
No entanto, muitas vezes, em alturas mais baixas que essa, o equipamento se faz necessário. É válido ressaltar que sua importância deve ser avaliada sempre que haja o risco de queda, e não somente quando a altura for específica acima dos 2 metros.
Quando se trata de espaços confinados, o cinto também é muito utilizado, principalmente nos momentos de resgate ou içamento do trabalhador. No entanto, para que ofereça a proteção esperada, é preciso conhecer bem o equipamento e tomar as devidas precauções quanto ao seu uso e conservação.
Se você deseja saber mais sobre o cinto paraquedista e a segurança do trabalho, fique ligado neste artigo!
O que é o Cinto Paraquedista?
O Cinto Paraquedista é um tipo de cinto de segurança, EPI muito utilizado para o trabalho em altura. Ele serve principalmente para fazer uma conexão entre o trabalhador e os sistemas de proteção contra quedas, utilizados também em espaços confinados.
Como essa atividade é desenvolvida em muitos setores profissionais, então este EPI acaba sendo utilizado em diversas ocasiões e nos mais diversos ramos de atividade. Seja construções civis, manutenção de fachadas, limpeza de telhados, pintura, serviços telefônicos, eletricidade, resgates, entre outros.
Ele serve para fixar o trabalhador aos demais elementos de proteção contra queda, como o trava-quedas, o talabarte, os itens de ligação, etc. Dessa forma, em risco de queda, o usuário ficará pendurado pelo cinto, evitando uma colisão no piso inferior que poderia ser grave.
É fabricado em materiais de alta resistência mecânica ao rompimento, além de serem maleáveis para proporcionar um mínimo de conforto ao usuário. Como existem muitas atividades em que o cinto é utilizado, existem também diversas variáveis de um mesmo produto a fim de otimizar sua área de utilização. São elas:
Tipos de Cinto de Segurança
- Cinto paraquedista com 1 ponto de conexão: Ideal para utilizar em conjunto com talabarte em Y, trava quedas retrátil, trava quedas para corda ou trava quedas para cabo de aço. É importante ressaltar que só é permitido usar um dispositivo por vez, pois o mesmo possui somente um ponto de conexão.
- Cinto para espaço confinado com alças nos ombros: Ideal para utilizar em atividades onde seja necessário o uso em conjunto do trapézio. No içamento ou resgate em espaços confinados.
- Cinto para trabalhos em posicionamento com ponto de conexão abdominal: Ideal para atividades em que seja necessário o uso em conjunto do talabarte de posicionamento; onde o trabalhador precisa das mãos livres. Com conforto lombar também.
- Cinto para alpinismo industrial, acesso por cordas e resgate: Ideal para atividades onde exijam mais conforto para o trabalhador. Pode ser utilizado em sistemas de ascensão ou descida e resgate de vítimas.
- Cinto paraquedista para solda: recomendado para atividades de solda. Cinturão feito com as fitas em aramida, possui resistência aos respingos oriundos da atividade de soldagem. Deve ser utilizado com os dispositivos de retenção de queda no mesmo material, no caso do talabarte.
Cuidados com o EPI
Mesmo que você já conheça tudo sobre o equipamento e tenha tomado a melhor decisão de compra (a partir de programas como o PPRA, por exemplo), ainda é necessário alguns cuidados para que o EPI ofereça a proteção esperada.
E estes cuidados partem do princípio do ajuste no corpo do trabalhador, por exemplo. É essencial que antes mesmo de iniciar qualquer tipo de trabalho, o usuário vista o equipamento para realizar os devidos ajustes que irão adequar o EPI ao seu corpo. Para isso, é necessário conhecimento! Portanto, invista em treinamentos para a equipe.
Além disso, outro fator importante é o tipo de atividade que será desenvolvida. Todos os riscos envolvidos devem entrar no PPRA para que sejam devidamente atenuados. Até porque, muito provavelmente não será utilizado apenas um EPI mas, sim, um conjunto deles.
Quanto ao cinto paraquedista, é muito importante ressaltar também que o trabalhador precisa ter conhecimento do produto, bem como suas características específicas. Para isso, investir em treinamentos com a equipe parece uma ótima ideia.
É fundamental que o usuário tenha em mente para que servem os pontos de conexão bem como outros detalhes do equipamento. Alguns produtos possuem gravado a letra A, por exemplo, indicando os pontos de ancoragem. Já a letra P mostra os pontos de posicionamento do trabalhador. Enquanto a letra S é responsável por indicar os pontos de suspensão.
Instrua o trabalhador a guardar o equipamento sempre em local seco, protegido da luz solar, distante de altas temperaturas e de materiais corrosivos. Evite que entre em contato com objetos cortantes ou pontiagudos. Recomende uma higienização sempre que for necessário, utilizando água morna e sabão neutro. Deixe secar sempre à sombra.
O Cinto Paraquedista é obrigatório?
Dependendo da atividade a ser desenvolvida, sim! O cinto paraquedista é obrigatório! Sempre que houver risco de queda, haverá a necessidade da utilização do EPI para que os trabalhadores possam realizar suas atividades em segurança.
Sua obrigatoriedade se dá por conta da NR 6, que é a norma regulamentadora responsável por determinar tudo que se refere aos EPIs. Dessa forma, segundo o item que indica as responsabilidades do empregador, se encontra o fornecimento dos EPIs adequados à atividade.
No entanto, o trabalhador também deve cumprir com suas obrigações. Na mesma norma regulamentadora, há um tópico específico para as responsabilidades do empregado e, entre elas, está a utilização com responsabilidade de cada um dos EPIs.
A guarda, conservação e manutenção também é indispensável e obrigatória! Portanto, sempre que for evidente a necessidade de utilização do EPI, todas as linhas descritas na NR 6 deverão ser cumpridas com maestria.
Onde comprar este e mais EPIs?
O melhor local para adquirir os seus equipamentos de proteção individual é em uma loja de EPIs especializada e que seja da sua confiança. Você até poderá encontrar este EPI à venda em lojas e departamentos comuns. Mas prefira o atendimento especializado!
Os EPIs servem para proteger a vida dos trabalhadores, e por isso devem ser adquiridos com atenção. Através de um distribuidor de EPIs confiável, você terá à sua disposição as principais marcas do mercado, além de um atendimento especializado em caso de dúvidas e/ou orientações.
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